Mato Grosso está entre as 12 Unidades Federativas do Brasil que apresentaram melhora de desempenho na edição 2018 do Ranking de Competitividade dos Estados, em comparação a 2017. Dos dez pilares avaliados no levantamento elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), por sua vez, o Estado é destaque em apenas três e em dois deles de forma negativa.
No quesito “sustentabilidade ambiental”, que leva em consideração os indicadores de níveis de emissão de gás carbônico, destinação de lixo, tratamento de esgoto e serviços urbanos, Mato Grosso ocupa a quarta pior colocação do país. Na 24ª posição, o Estado está à frente apenas do Piaiu, Rondônia e Maranhão.
Em “capital humano”, pilar no qual são analisados custo de mão de obra, população economicamente ativa com ensino euperior, produtividade do trabalho e qualificação dos trabalhadores, Mato Grosso figura na série histórica das maiores oscilações de posição entre 2015 e 2018.
O Estado ocupava a 9ª colocação em 2015, edição que avaliou o último ano de gestão do ex-governador Silva Barbosa, réu confesso em esquemas de corrupção. Em 2016, primeira edição que analisou o governo Pedro Taques (PSDB), caiu para o 10º lugar, posição que manteve em 2017, e neste ano despencou para 15º.
O terceiro destaque em que Mato Grosso figurou foi na série histórica das maiores oscilações de posição na área de “infraestrutura”. O pilar leva em consideração a acessibilidade e qualidade do serviço de telecomunicações, custo de combustíveis e saneamento básico, disponibilidade de voos diretos, acesso, custo e qualidade da energia elétrica, mobilidade urbana e qualidade das rodovias.
Embora tenha caido sete posições neste quesito de 2017 para 2018, o Estado subiu nove colocações em comparação a 2015. Mato Grosso estava em 24º naquela edição, passou para 14º em 2016, subiu para 8º em 2017 e despencou para 15º nesta edição.
Estados em destaque
No Ranking de Competitividade dos Estados deste ano, o Alagoas foi o que mais se destacou. Em último lugar em 2015 e 2016, o Estado passou para 24º no ano passado e nesta edição subiu oito colocações, atingindo a 16ª posição.
Do outro lado, o Estado com pior desempenho foi o Acre, que caiu oito colocações e passou a ocupar o último lugar do ranking. São Paulo e Santa Catarina seguem entre os melhores colocados.
O levantamento
Elaborado em parceria com a Tendências Consultoria Integrada e a Economist Intelligence Unit, o Ranking de Competitividade dos Estados tem por objetivo avaliar a gestão pública do país.
O estudo é pautado em 68 indicadores distribuídos por dez áreas-chave, sendo elas Sustentabilidade Ambiental, Capital Humano, Educação, Eficiência da Máquina Pública, Infraestrutura, Inovação, Potencial de Mercado, Solidez Fiscal, Segurança Pública e Sustentabilidade Social.
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