O Ministério Público Eleitoral de Mato Grosso recomendou o arquivamento do processo que investiga o ex-governador Pedro Taques (SD) por suposto caixa 2 nas eleições de 2014.
O pedido é assinado pelo promotor Arnaldo Justino. A justificativa é que as informações repassadas pelo empresário Alan Malouf, delator da fraude, seriam “vagas” e “não contribuíram” para a coleta de provas para montar uma linha de investigação “idônea”.
“As informações coletadas até o momento revelaram que não há uma linha investigatória capaz de fomentar a continuação da investigação policial. Além disso, os fatos ocorreram em 2014, o que demonstra impossibilidade investigativa do presente inquérito”, diz trecho do documento.
O caso seria de uma suposta transferência de R$ 500 mil ao comitê eleitoral de Pedro Taques pela empresa HL Construtora, durante a campanha. O valor não teria entrado na declaração de gastos do então candidato ao governo de Mato Grosso à Justiça Eleitoral.
Alan Malouf disse em delação premiada que o dinheiro teria sido repassado para o primo do candidato, Paulo Taques, que viria a ser chefe da Casa Civil no mandato dele.
O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) analisará a argumentação do procurador Arnaldo Justino e decidir se homologa ou não o pedido.