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MP denuncia 22 pessoas por fraudes em convênios da Faespe

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MP denuncia 22 pessoas por fraudes em convênios da Faespe

Edson Rodrigues/O Livre

Faespe sede Cácerers

 Sede da Faespe em Cáceres; fundação recebeu R$ 128 milhões em três anos

O Ministério Público Estadual apresentou denúncia contra 22 pessoas na Operação Convescote, que investiga denúncias de desvio de dinheiro em convênios firmados entre a Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faespe) e diversos órgãos públicos nos anos de 2015 e 2017.

O técnico do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Marcos José da Silva foi apontado pelo MP como líder da organização criminosa ao lado da mulher, Jocilene Rodrigues de Assunção. Eles foram denunciados pelos crimes de organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Jocilene é funcionária da Faespe e membro do Conselho Administrativo da Sicoob, banco em que os empresários recebiam os pagamentos pelos serviços que supostamente prestavam. 

As investigações foram arquivadas em relação a Alysson Sander de Souza e Fabricio Ribeiro Nunes Domingues por falta de comprovação de envolvimento.

Veja todos os denunciados:

– pelos crimes de 
organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro em continuidade delitiva: 
1) Claúdio Roberto Borges Sassioto
2) Marcos Moreno Miranda
3) Luiz Benvenuti Castelo Branco de Oliveira
4) José Carias da Silva Neto
5) Karinny Emanuelle Campos Muzzi de Oliveira
6) João Paulo Silva Queiroz
7) Jose Antonio Pita Sassioto
8) Hallan Gonçalves de Freitas
9) Marcos José da Silva
10) Jocilene Rodrigues de Assunção
11) Marcos Antonio de Souza
12) Elizabeth Aparecida Ugolini

– pelo crime de corrupção ativa
1) 
Eder Gomes de Moura 

– pelo crime de falsidade ideológica em continuidade delitiva
1) Lázaro Romualdo Gonçalves de Amorim
2) Alison Luis Bernardi
3) Nerci Adriano Denardi
4) Márcio José da Silva
5) Tschales Franciel Tschá
6) Drieli Azeredo Ribas
7) Marcelo Catalano Correa
8) Sued Luz
9) Odenil Rodrigues de Almeida

Continuam presos Cláudio Roberto Borges Sassioto, José Carias da Silva Neto, José Antônio Pita Sassioto, Hallan Gonçalves de Freitas, Marcos José da Silva e Eder Gomes de Moura.

Outro lado
A defesa de Tschales Franciel Tscha afirmou que ele era responsável pela análise das prestações de contas da Faespe na Assembleia, mas que foi retirado da comissão por “realizar exigências”. Ele nega participação nos crimes. Segundo a defesa de Marcelo Catalano, sua assinatura foi falsificada em um documento que atestava pagamento feita à Faespe. A defesa de Drieli Azeredo Ribas preferiu não se manifestar. 

O advogado Maurício Magalhães Faria Junior, responsável pela defesa de Marcos José da Silva, Jocilene Rodrigues de Assunção, Hallan Gonçalves de Freitas e de José Carias da Silva Neto, não atendeu às ligações nem respondeu às mensagens da reportagem.

O advogado Rodrigo Araújo, responsável pela defesa do oficial de justiça Eder Gomes de Moura, informou que irá ingressar com um pedido de soltura quando for notificado, pois, com o término da fase de investigação do Gaeco, o argumento de que seu cliente poderia atrapalhar as investigações não mais se sustenta.

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