Ednilson Aguiar/O Livre
Câmeras de videomonitoramento de trânsito funcionam nas principais vias de Cuiabá
A população cuiabana mostrou ser contrária a aplicação de multas aos motoristas infratores pela central de câmeras instadas pela Prefeitura de Cuiabá. Em enquete realizada nesta semana, o LIVRE perguntou: “a prefeitura de Cuiabá deve usar a central de câmeras para multar motoristas infratores?
Para metade (50%) dos leitores que participaram a resposta foi “não, isso só daria mais força para a indústria da multa”. Outros 29,69% optaram pelo “sim, é a única forma de corrigir comportamentos errados”. Em último lugar, com 20,31% dos votos, os leitores também afirmaram que sim, mas que as penalidades deveriam ser estendidas para os pedestres e ônibus.
Conforme matéria da repórter Laura Nabuco, o sistema custa para os cofres públicos R$ 800 mil ao mês e já poderiam ter coletado cerca de R$ 2 milhões com as multas.
Só de janeiro a maio, o sistema identificou mais de 7 mil infrações, sendo a maioria gravíssima, mas multas não são aplicadas. Isso porque, desde que começou a funcionar – em outubro de 2016 –, os registros têm servido somente para educar os condutores. No lugar do boleto bancário, eles têm recebido uma carta de alerta para não repetir o erro.
A previsão inicial era de que as multas flagradas pelas câmeras começassem a ser cobradas no início de março deste ano. Na época, entretanto, o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) acabou estendendo o período da campanha educativa até julho. O argumento era o de que os motoristas não estavam devidamente informados sobre as novas formas de fiscalização.
