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Mendes pode ser nome de consenso para presidir PSB

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Mendes pode ser nome de consenso para presidir PSB

Ednilson Aguiar/O Livre

Mauro Mendes

 O ex-prefeito Mauro Mendes em um evento do PSB

 
Diante da celeuma instalada no PSB, o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes é um dos nomes que reúne as condições necessárias para presidir a legenda em Mato Grosso. A crise foi motivada pela destituição da comissão provisória, presidida pelo deputado federal Fábio Garcia. Ele contrariou a direção nacional da sigla e votou a favor da reforma trabalhista na Câmara.

No Estado, o partido se mostra unido e solidário a Garcia. No final de semana, Mendes assinou uma nota em conjunto com outras lideranças do partido lamentando a destituição do deputado federal do cargo. Por ser considerado a principal liderança do PSB no Estado, o nome do ex-prefeito surge como mediador do embate e como o mais viável para comandar a sigla. Porém, segundo fontes, o ex-prefeito também foi atingido com a destituição porque era presidente de honra do partido e secretário de formação política, além de ser padrinho político de Fábio Garcia.

Presidente do PSB de Cuiabá, Suelme Evangelista disse que o momento é de buscar o diálogo com a direção nacional do PSB.  “O caminho é o diálogo. Acho que isso vai se resolver internamente. O momento do tiroteio já aconteceu, agora prevalece o bom senso”, disse o socialista, que descarta uma desfiliação em massa.

Ele preferiu não citar possíveis nomes para o posto de Garcia, mas, questionado, não descartou a possibilidade de Mendes assumir a presidência. Para ele, a nova composição será formada por nomes que se encontram na comissão destituída. Além de Mauro e Garcia, o deputado federal Adilton Sachetti e os deputados estaduais Oscar Bezerra, Mauro Savi e Eduardo Botelho estavam na direção da sigla em Mato Grosso.

Reforma da Previdência
Além da reforma trabalhista, a direção nacional do PSB, presidida por Carlos Siqueira, encaminhou o voto contrário na reforma da Previdência. A reclamação dos membros do partido é que a orientação só ocorreu depois que os parlamentares já haviam se manifestado junto às bases.

O presidente do PSB de Cuiabá acredita que a retaliação contra os que votaram a favor da reforma trabalhista pode piorar com a votação da reforma da Previdência. Para ele, este é o momento de se discutir mais o assunto.

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