Judiciário

Membros de facção são condenados por ataques a agentes penitenciários

Eles responderam por três tentativas de homicídio qualificado, disparo de arma de fogo e integração de organização criminosa

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Membros de facção são condenados por ataques a agentes penitenciários
(Foto: Ekaterina Bolovtsova / Pexels)

A Justiça condenou Cecliênio Lourenço de Araújo, conhecido como “Timpa”, e João Luiz Baranoski, o “Lobo”, Joabe Pereira Marcondes, o “G3”. por ataques a agentes penitenciários. Os crimes aconteceram em 2018.

João Luiz e Cecliênio foram condenados por três tentativas de homicídio qualificado, disparo de arma de fogo e integração de organização criminosa. As respectivas penas são de 30 anos e um mês de reclusão e 28 anos e um mês de reclusão. Joabe recebeu a pena de três anos e quatro meses por disparo de arma de fogo.

O julgamento aconteceu nesta terça-feira (19) e os réus, que estão presos, não poderão recorrer da sentença em liberdade.

O caso

Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual, os crimes ocorreram em março de 2018, após a morte de um detento na Penitenciária Central do Estado (PCE) durante um motim.

A vítima era integrante da facção criminosa e, em retaliação, foi decretada a morte de alguns agentes penitenciários.

Cecliênio, João Luiz e Joabe planejaram os ataques às residências dos agentes, bem como à sede do Sindicato dos Agentes Prisionais do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT).

O primeiro ataque, com diversos disparos de arma de fogo, foi registrado em 22 de março de 2018, à casa do agente penitenciário Luiz Márcio de Almeida. A vítima e seus familiares, que se encontravam no interior do imóvel, conseguiram se proteger e não foram atingidos. O agente chegou a acionar a Polícia Militar, mas os criminosos conseguiram fugir.

No dia seguinte, os disparos ocorreram contra a fachada do sindicato na intenção de atingir e matar o então diretor da PCE, Revétrio Francisco da Costa. Ele também não foi atingido.

Na madrugada do dia 24 de março do mesmo ano, disparos de arma de fogo foram desferidos contra as residências dos agentes penitenciários , Artur Rogério da Silva Dias e Claudemir Fidelis da Silva.

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Desmembramento

A ação penal possui, no total, seis acusados. No dia 14 de julho, a juíza Monica Catarina Perri Siqueira determinou o desmembramento do feito em relação àqueles que não estão em prisão provisória, que são Gabriel Antonio Rosa, Welliton Oliveira Marques e Telmo de Oliveira Barboza.

(Com  informações da assessoria)

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