Júnior Silgueiro/Seduc-MT
Sede da Secretaria de Estado de Educação (Seduc)
No período de um ano, um número significativamente maior de estudantes de Mato Grosso entre 15 e 17 anos estão dentro de sala de aula. Conforme estudo do Centro de Liderança Pública (CLP) deste ano, no quesito que avalia a taxa de frequência dos alunos do ensino médio da referida faixa etária, o Estado aparece em 3º lugar na lista das unidades da federação que apresentam os melhores índices.
De acordo com o CLP, 69,3% desses estudantes assistem aulas com frequência. No ano passado, o percentual era de aproximadamente 28%, o que fazia com que Mato Grosso figurasse apenas na 21º posição. Em 2015, o Estado aparecia na 23º colocação.
À frente da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) desde maio de 2016, Marco Marrafon atribui a melhora dos índices, em primeiro lugar, “à união de todos os profissionais em torno da melhoria de frequência e combate à evasão”. Ele destaca que a gestão vem tratando do assunto como prioridade, “construindo projetos e ações que possam dar apoio institucional em projetos, como o de correção de fluxo, para manter o aluno em sala na idade certa”.
Em relação à frequência no Ensino Fundamental, com 82% dos alunos nas salas de aula, Mato Grosso figura na 12º posição no ranking.
O ranking é composto por 10 pilares temáticos, que são: infraestrutura, educação, solidez fiscal, capital humano, sustentabilidade ambiental, segurança pública, sustentabilidade social, potencial de mercado, inovação e eficiência da máquina pública.
No geral, três áreas da administração estadual tiveram melhora na sua avaliação: infraestrutura, educação e eficiência da máquina pública. A educação teve evolução de três pontos, onde sobressaíram a melhora na frequência escolar e na avaliação do ensino. Já a avaliação da infraestrutura evoluiu sete pontos, com destaque para qualidade da energia elétrica e mobilidade urbana.
Por último, a eficiência da máquina pública também registrou alta de dois pontos, resultado de melhora no custo e eficiência do Judiciário.
Os outros quesitos analisados, sustentabilidade ambiental, sustentabilidade social, segurança pública e capital humano, ficaram estagnados.
Esta é a sexta edição do ranking, que é feito em parceria com a Economist Inteligence Unit (EIU), que pertence ao mesmo grupo que edita a revista britânica The Economist.