Após darem início ao processo que resultou, em última instância, na demissão de quase 500 servidores da Câmara dos Vereadores de Cuiabá, os parlamentares Felipe Wellaton (PV), Dilemário Alencar (Pros), e Gilberto Figueiredo (PSB) se uniram para tentar salvar o mandato do Verde.

Wellaton entrou com um processo contra a suplementação de R$ 6,7 milhões da Prefeitura para a Câmara, junto a um pedido de afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) – negado em três cortes diferentes – a Casa ficou sem verbas para garantir os salários sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Na época, Wellaton insinuou que a suplementação, barrada na Justiça, seria uma forma de o prefeito silenciar os vereadores que eram a favor de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Os seus pares agora querem que ele se explique na Comissão de Ética. E isso pode resultar até mesmo na perda de seu mandato.

Agora, eles ensaiam um discurso de mea culpa pela suplementação não ter chegado. “Agora cabe esperar uma decisão da justiça”, disse Dilemário nesta segunda a um programa de televisão. Durante a espera, porém, os cargos continuam extintos.

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