Depois de enfrentar um batalhão de mais de 20 jornalistas, cinegrafias e fotógrafos na última vez em que prestou depoimento, o empresário Alan Ayoub Malouf fez um requerimento à juíza Selma Rosane Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, para que fossem tomadas medidas contra a divulgação de sua imagem nas audiências da Operação Rêmora, da qual ele é réu. O pedido para ser poupado foi negado pela juíza.

“A garantia da publicidade é constitucional e ocorre com o escopo de garantir a transparência da Justiça, a imparcialidade e a responsabilidade do juiz”, escreveu Selma em sua decisão. Se Alan Malouf fosse colaborador premiado ou se o processo tramitasse em segredo de Justiça, a questão seria tratada de forma diferente, acrescentou a magistrada.

Na última vez que foi ouvido, em 8 de junho, diversos veículos de comunicação, entre sites, jornais, e emissoras de rádio e televisão, acompanharam a audiência na qual ele confessou ter participado dos desvios na Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Segundo o empresário, o objetivo era quitar uma dívida de campanha do governador Pedro Taques (PSDB), que diz que as afirmações de Malouf são “mentirosas, irresponsáveis e levianas”. 

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