Eleições

MDB diz que examinará distribuição de tempo em rádio e TV para o Senado

Grupo que já tinha divergências sobre apoio formal ao Senado, agora passa a disputar espaço na propaganda eleitoral gratuita

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MDB diz que examinará distribuição de tempo em rádio e TV para o Senado
Foto: (Gilberto Leite/Divulgação)

O MDB em Mato Grosso diz que a aliança efetuada na convenção partidária não prevê acordo com candidato ao Senado. O partido participaria da coligação somente para o cargo de governador, o que limitaria a distribuição do tempo na propaganda eleitoral gratuito. 

“Nossa ata prevê somente coligação ao governo, não aprovamos nenhum apoio para o Senado; e se houver alguma coisa sobre isso [legislação eleitoral que obriga a distribuição do tempo de propaganda] será uma questão a ser examinada”, disse o presidente do diretório, deputado federal Carlos Bezerra. 

O MDB é o terceiro partido com maior espaço na propaganda eleitoral, a partir da segunda quinzena deste mês. A distribuição do tempo é feita com base o número de governadores, senadores e deputados federais em mandato.

Na convenção do dia 4, os filiados ao MDB homologaram apoio à candidatura pela reeleição do governador Mauro Mendes (União Brasil) e liberaram o voto para senador à escolha de cada membro, ou seja, não houve compromisso com nenhum candidato ao Senado. 

A liberação foi justificada como a alternativa para que fosse possível o apoio de parte do partido à candidatura do deputado federal Neri Geller (PP) ao Senado. Geller faz parte da chapa de oposição, encabeçada pela primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), ao governo. 

Contudo, há divergências nos entendimentos das leis eleitorais. Fora a justificativa dada pelo MDB, de apoio limitado, a aliança por coligação também é entendida como um acordo integral. Os partidos que a compõem devem distribuir seu espaço em rádio e TV para todos os cargos majoritários – governo e Senado. 

A coligação em torno do governador Mauro Mendes é composta por União Brasil, MDB, PL, Republicanos, PSB, PSDB e Cidadania, PROS e Podemos.  

O grupo também tem divergência sobre o apoio de seus integrantes. O presidente do PL, senador Wellington Fagundes, sugeriu na semana passada, que os partidos deveriam apoiar sua candidatura ao Senado por força das alianças. 

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