Política

Mauro Mendes se reúne com três governadores em Brasília para debater reforma tributária

Governador diz que encontro marcado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, é mais "figurativo"

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Mauro Mendes se reúne com três governadores em Brasília para debater reforma tributária
(Foto: Reprodução/ Mayke Toscano/Secom-MT)

O governador Mauro Mendes viaja hoje (23) para Brasília para uma nova rodada de reuniões sobre a reforma tributária. Ele disse que participará de um encontro com os governadores Ronaldo Caiado (GO), Eduardo Riedel (MS) e Helder Barbalho (PA).

“Nós vamos discutir assuntos específicos do interesse desses 4 estados. Já estou nessa agenda há algum tempo e estarei lá com o [presidente do Senado, Rodrigo Pacheco], se bem que uma reunião de um dia com todos os governadores é figurativa”, afirmou.

Mauro Mendes não citou exemplo de assuntos que serão conversados entre os 4 governadores. Porém, todos os estados estão nas regiões centro-oeste e norte, consideradas as menos industrializadas no Brasil. Mauro vem dizendo que esse assunto deveria ser debatido com mais acuidade no Senado.

Reunião geral

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, marcou para o dia 29, próxima terça-feira, uma reunião com todos os 27 governadores para debater o texto da reforma tributária, que começa a ser votado nos próximos dias.

Pacheco antecipou que irá ouvir os governadores, mas que eles terão que ceder em alguns pontos das regras do novo sistema tributário.

Ontem (22), o governador Mauro Mendes criticou o modelo da reunião e voltou a dizer que pontos importantes da reforma estão sendo “escamoteados”. O principal deles é a alíquota que os brasileiros deverão pagar pelo Imposto de Valor Agregado (IVA).

“Na minha opinião, 99% dos brasileiros não sabem o que está acontecendo na reforma, isso incluí boa parte do Congresso Nacional. Não se traduz o texto para o mundo real do cidadão, dos estados, das empresas, nem a alíquota que vamos pagar de imposto. Essa conversa está sendo escamoteada”, afirmou.

O governador disse que uma concessão para ajudar na tramitação do texto no Congresso depende do esclarecimento desses pontos. Ele comparou o atual projeto de reforma tributária a uma refeição em um restaurante no qual o cliente só vai saber o preço do prato após o consumo.

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