Impactados pela revelação sobre a propaganda subliminar gay da Disney e a verdadeira orientação sexual de Mickey Mouse, fomos atrás dos maiores inimigos do deputado federal Victório Galli (PSC-MT).
Fiel da Assembleia de Deus, Galli é conhecido por suas posições ultra conservadoras. Pesquisamos discursos e projetos e recuperamos os temas que mais têm ocupado o mandato dele.
1. Reality shows
Em fevereiro de 2015, Galli propôs que o Big Brother Brasil ficasse restrito aos canais de TV por assinatura.
“Por onde tenho andado em meu Estado de Mato Grosso, tenho sido questionado pela população cristã evangélica e católica acerca desse programa televisivo. Os questionamentos são de diversas áreas, como, por exemplo: alegação de que os filhos menores estão acordados nesses horários e estão presenciando cenas de sexo e imoralidades, agressões físicas, comportamentos homossexuais, etc. Tudo isso tem causado sérias mudanças nos comportamentos dos filhos e filhas dessas famílias que têm nos relatado por onde passo.”
Reprodução/Rede Globo
2. Apresentadores da Globo
Do plenário da Câmara, Galli discursou sobre essa camiseta infantil produzida pela marca de roupas do Luciano Huck.
“Gostaria de pedir que a assessoria comercial da marca do apresentador tomasse cuidado antes de produzir e lançar no mercado suas camisetas, em especial para o público infantil, a fim de que não mais se repita tal episódio, que contraria os bons costumes e a pureza das nossas crianças brasileiras.”
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E o que estaria por trás dos sorrisos de Fernanda Lima em Amor & Sexo? Da tribuna, Galli contou tudo.
“Sabemos que um discurso bonito e sedutor é prática recorrente dos que trilham o caminho das trevas. A apresentadora, produtores e convidados envolvem os espectadores em uma ciranda, através de palavras suaves e amenas, manipulando conceitos da essência humana com a maior naturalidade, distorcendo a verdade, para propagarem a libertinagem como algo normal.”
3. Novelas (mas só as da Globo)
Em 2015, a novela Babilônia exibiu o beijo das atrizes Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg.
“Sr. Presidente, o fato por si só é grave, mas alcança um peso ainda maior por estar se tornando rotineiro. Sabe-se que, nos últimos tempos, todas as novelas que ocupam o horário nobre daquela emissora têm retratado cenas de relacionamentos homossexuais. Chega a parecer uma obrigatoriedade nos enredos, visando, certamente, tornar comum e natural algo que não é.”
Reprodução/Rede Globo
4. Transsexuais
Galli apresentou um projeto para dificultar o uso de banheiros públicos por pessoas trans. Para ele, seria preciso comprovar tratamento hormonal, cirurgia de mudança de sexo e alteração de nome por decisão judicial transitada em julgado.
“As pessoas que se utiliza (sic) dos banheiros públicos instalados em escolas, shoppings, estádios de futebol, cinemas, restaurantes, órgãos da administração direta e indireta dos poderes executivo, legislativo e judiciário e em outros diversos locais públicos, tem vivido um terror sem saber o que é certo ou errado, por uso indiscriminado por pessoas de sexo oposto ao que sinaliza a placa de entrada desses banheiros.”
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5. “Gayismo” em geral
Galli é contra a adoção de crianças por casais do mesmo sexo. Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, mais de seis mil crianças no país esperam pela oportunidade de encontrar uma nova família.
“O Judiciário vai na onda mundial do rolo compressor do LGBT, aprovando adoções e multando quem opina contra tal prática.”
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Quando o Governo de Mato Grosso anunciou a realização de uma conferência LGBT, Galli fez um discurso direcionado a Márcio Dorileo, que era secretário de Justiça e Direitos Humanos. Só ficamos em dúvida se foi uma crítica ou um ato falho.
“Fico preocupado quando vejo um Secretário de Estado atuando como ativista ideológico. E, pasmem, temos em Mato Grosso muitas questões mais importantes, mais graves a se tratar.”
6. Humoristas
O deputado já comprou briga com Gregório Duvivier para defender o colega de partido, deputado Marco Feliciano (SP)
“Gregório atacou Feliciano dizendo que muitos cristãos teriam vergonha e não apoiariam as pautas defendidas pela bancada cristã no Congresso. Pasmem! Gregório citou a legalização do aborto como exemplo de retrocesso social. Isso mesmo! Ele disse que a bancada cristã não representa os cristãos por não apoiar pautas progressistas, marxistas, a exemplo do aborto. Esse rapaz ou é mistificado ou é cínico.”
Reprodução/YouTube
7. Camisinhas e carnaval
Reprodução/Facebook
8. Feministas
Para o deputado, o movimento feminista usa os protestos pela liberdade de amamentação – os chamados “mamaços” – para chocar a sociedade.
“Estes grupos ideológicos partem, agora, para a utilização de crianças para pregarem a nudez em público e seus ideais anticristãos! É óbvio que ninguém, em sã consciência, pode ser contra a amamentação, mas qual o objetivo de fazer do ato uma associação à exposição da nudez, assim como estes grupos planejam realizar no Brasil?”
O que estaria então por trás de tudo isso?
“Há vários objetivos. Um deles é a criação da famosa luta de classes, conflitos sociais, além de tirar o foco da real crise que este País está passando, que é moral e ética, e dos escândalos de corrupção sem fim envolvendo seus apoiadores ideológicos e financiadores que estão no poder.”
Reprodução/Rede Globo
9. Maconheiros
Galli acaba de apresentar um projeto para modificar a Lei Antidrogas. Hoje, a pena para quem é pego com substâncias ilícitas para uso individual vai de advertência a prestação de serviços ou comparecimento a programa educativo. O deputado discorda – quer todo mundo em cana por até um ano.
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(Com colaboração de Karina Stein)
