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Jornal destaca união da família Barbosa para “saquear Mato Grosso”

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Jornal destaca união da família Barbosa para “saquear Mato Grosso”

Gcom

Roseli e Silval

Silval e Roseli Barbosa: família unida no esquema de corrupção e na delação

O jornal O Globo publicou, neste domingo (03), uma reportagem sobre a delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). Com o título “Família unida para saquear Mato Grosso”, a reportagem assinada pela jornalista Silvia Amorim destacou que a mulher, o filho e o irmão de Silval participaram do esquema apelidado de Lava Jato Pantaneira – e inclusive firmaram colaboração premiada em conjunto na Procuradoria Geral da República (PGR).

A mulher, Roseli, é acusada de desviar R$ 8 milhões da Secretaria de Estado de Assistência Social (Setas) quando foi titular da pasta. O filho, Rodrigo, é acusado de cobrar propina de empresários que tinham contrato com o Estado. Os dois chegaram a ser presos. O irmão, Antônio, conhecido como Toninho, administra a fortuna da família e é acusado de lavar dinheiro desviado. Juntos, eles devolverão cerca de R$ 80 milhões.

Segundo a reportagem, a estimativa é que o patrimônio da família chegue a bilhões, boa parte em nome de laranjas. O acordo de delação prevê, ainda, que Silval não cumpra nem um dia de prisão, enquanto os outros começarão no regime semiaberto. O ex-governador passou 1 ano e 9 meses preso preventivamente.

O jornal traz ainda um resumo da trajetória da família Barbosa, que chegou a Mato Grosso na década de 1980, vinda do Paraná, e se instalou em Matupá, onde Silval começou a prosperar negociando com garimpeiros. Em 1993, Silval se tornou prefeito e ainda possui propriedade e negócios no município. A reportagem relata que, na capital, Silval cresceu politicamente pelas mãos do ex-deputado José Riva, e com apoio dele se tornou presidente da Assembleia Legislativa e vice-governador na chapa do hoje ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP).

VLT e Selma
O Globo destaca também a obra inacabada do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), na qual já foi gasto mais de R$ 1 bilhão, e tacha de “um dos símbolos do desperdício e da corrupção que houve em obras da Copa”. Cita também a propina de 3% confessada por Silval na obra da Arena Pantanal.

A reportagem traz ainda uma rápida entrevista com a juíza Selma Rosane Arruda, responsável pela prisão de Silval na Operação Sodoma. Ela disse que considera o acordo injusto (sem prisão e com devolução de R$ 80 milhões e afirmou que foi possível descobrir o esquema agora graças a auditorias feitas pelo governo Pedro Taques (PSDB).

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