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Jayme Campos defende que Pedro Taques reavalie caminho do grupo político

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Jayme Campos defende que Pedro Taques reavalie caminho do grupo político

Ednilson Aguiar/O Livre

Jaime Campos

O ex-senador Jayme Campos (DEM) defende que o governador Pedro Taques (PSDB) reavalie o caminho do seu grupo político. Segundo o líder, está na hora de fazer um balanço, diante das diversas mudanças no cenário provocadas pelas últimas operações e delações premiadas.

“Esse é o momento de fazer um balanço do grupo político do governador, fazer novos encaminhamentos”, disse Jayme à imprensa, minutos depois de dar esse conselho a Taques e ao deputado federal Nilson Leitão (PSDB), em evento de inauguração de leitos no Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande, na sexta-feira (15).

Na mesma data, o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), que pertence à base governista, foi preso suspeito de ocultar provas. No dia anterior, a Polícia Federal havia deflagrado a Operação Malebolge, que teve diversos deputados como alvo.

Questionado, Jayme negou que estivesse sugerindo uma limpeza no grupo. “Não posso falar isso… é muito pesado”, disse. “O governador pretende fazer essa avaliação. É natural dentro do processo político. Eu já fui governador. É saudável, na medida que você tem que acompanhar pari passu os acontecimentos, tanto administrativamente como a repercussão política. E avaliar como vai ser o caminho doravante”, argumentou.

Ele afirmou, ainda, que não se pode tomar nenhuma decisão de forma precipitada. “É muito importante conversar sobre tudo. Vamos aguardar e ter paciência”, disse.

Efeito das operações

Segundo o ex-senador, as operações têm feito as pessoas desacreditarem na classe política. “Pode mudar o cenário político. A sociedade está revoltada. Tem gente até com vergonha de sair na rua, ir para um restaurante, pode passar vexame, ser agredido de forma verbal ou até mesmo fisicamente. Isso é muito ruim”, afirmou.

Campos evitou analisar a repercussão da prisão de Fabris, que é seu aliado político, mas disse que todo mundo tem o direito de se defender. “Cada dirigente partidário tem que falar pelos seus filiados”, desconversou. Sobre outros alvos da operação, ele também comentou genericamente. “São pessoas que eu conheço e tenho o maior respeito. E quem tiver culpa no cartório tem que prestar os devidos esclarecimentos.”

O fato de não ter sido atingido por nenhuma operação ou delação até o momento faz, ainda, com que o ex-senador e ex-governador cogite se candidatar para um dos dois cargos. Naquele evento, pela primeira vez, Jayme sinalizou em entrevista que pode disputar as eleições de 2018. Atualmente, ele é secretário de Assuntos Estratégicos na gestão da esposa, a prefeita Lucimar Campos (DEM).

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