Cidades

Homens são presos por se passar por fiscais do meio ambiente para extorquir vítimas

A dupla falava que estava acontecendo uma operação na região e que as empresas deveriam colaborar para não serem vítimas de sanções e multas.

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Homens são presos por se passar por fiscais do meio ambiente para extorquir vítimas
(Foto: Ednilson Aguiar/O Livre)

Dois homens que se passavam por fiscais do meio ambiente para praticar o crime de extorsão foram presos pela Polícia Civil na última terça-feira (12) em Pontes e Lacerda (450 km de Cuiabá).

As investigações iniciaram após uma das vítimas procurar a Delegacia de Pontes e Lacerda relatando que vinha sendo assediada, através de visitas e telefonemas, pelos suspeitos que se apresentavam como fiscais do meio ambiente.

Apesar dos suspeitos não se identificarem como servidores de nenhum órgão específico, eles possuíam carteiras e todo um material utilizado para transmitir a ideia. Para exigir o pagamento, a dupla falava que estava acontecendo uma operação na região e que as empresas deveriam colaborar, repassando valor chamado de “patrocínio”, para não serem vítimas de sanções e multas.

Com base nas informações, a equipe da Polícia Civil de Vila Bela iniciou as investigações e, através de trabalho de monitoramento, realizou a prisão dos golpistas na terça-feira (12), quando eles foram até a empresa da vítima para receber o pagamento.

Com eles, foram apreendidas máquinas de cartão de crédito/débito utilizadas para receber os valores das vítimas e recebidos com CNPJ de uma empresa inativa. Diante das evidências, os suspeitos foram conduzidos à Delegacia de Pontes e Lacerda, onde foram autuados em flagrante pelo crime de extorsão.

Segundo o delegado Maurício Maciel Pereira Júnior, os suspeitos já praticaram o golpe em outros municípios do estado. “Um deles possui registros de boletins de ocorrência desde 2014 por situações semelhantes praticadas em diversos municípios e também já foram presos em flagrante anteriormente em Água Boa”, disse o delegado.

As investigações continuam para apurar outras possíveis condutas praticadas pelos suspeitos, como estelionato e uso de documento falso.

(Da Assessoria)

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