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Governo nega que transferências ocorram por problemas no interior

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Governo nega que transferências ocorram por problemas no interior

O governo do Estado negou que a transferência de pacientes para unidades de saúde de Cuiabá tenha ocorrido por “algum problema com os hospitais regionais”. Em nota enviada à imprensa, afirmou que a medida só ocorre “quando se necessita de algum atendimento específico”.

A manifestação é uma resposta a decisão do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), de “devolver” para o interior os pacientes que estão internados no pronto-socorro da capital aguardando cirurgias ou tratamentos que não são caracterizados como casos de urgência e emergência. O peemedebista alega atraso no repasse que o Estado deveria fazer ao município. A dívida acumulada é de R$ 52,7 milhões, segundo ele.

O governo do Estado também rebateu a afirmação do prefeito acerca do super loteamento do pronto-socorro. De acordo com a nota, os pacientes só seriam encaminhados para a capital quando constatada a existência de vagas para as internações. A confirmação é responsabilidade de uma Central de Regulação.

Segundo Emanuel Pinheiro, apesar de possuir somente 271 leitos, o pronto-socorro de Cuiabá atende nesta sexta-feira (10) 346 pacientes. Desses 144 estariam “internados” nos corredores. O prefeito afirma que a situação se deve ao fechamento de hospitais no interior, que também estariam sofrendo com a falta de repasses financeiros pelo governo do Estado.

Confira a íntegra da nota do governo do Estado:

“Os pacientes do interior são transferidos para a Capital não por causa de algum problema com os hospitais regionais, mas sim quando se necessita de algum atendimento específico. Os atendimentos em Mato Grosso ocorrem dentro de uma rede de atendimento que envolve os hospitais regionais e também hospitais da Capital, incluindo o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá.

Após o atendimento de algum paciente em um hospital regional, após avaliação do seu quadro clínico e dos exames de diagnósticos, se for constatado que existe a necessidade de algum atendimento oferecido por determinada unidade hospitalar da Capital, o médico regulador o inclui na Central de Regulação de Cuiabá. Depois de se verificar se existe a vaga, o médico regulador é informado e o transporte do paciente, ou por via terrestre, ou por via aérea, é agendado.

No caso da transferência para o Pronto-Socorro de Cuiabá, o paciente é encaminhando quando, por exemplo, necessita fazer uma cirurgia que exige pós-operatório com UTI. Mas a transferência só é realizada se existir a vaga, confirmada pela Central de Regulação ao médico regulador”.

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