O governador Mauro Mendes (União Brasil) disse que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) “criou factoide” com o apontamento de supostas irregularidades no contrato de obras do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido, em livre tradução) em Cuiabá e Várzea Grande.
Segundo nota emitida pelo governo, no fim da tarde dessa segunda-feira (5), as informações repassadas pelo prefeito são “mentirosas e sem nenhum fundamento” e tentam formar uma “cortina de fumaça”, “para desviar a atenção de problemas” na gestão municipal.
“O objetivo do prefeito é tão somente criar uma cortina de fumaça em decorrência das irregularidades apontada pelo Ministério Público Estadual (MPE) e Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso (Sindimed-MT, sobre o caos da saúde pública no município”, diz trecho da nota.
Emanuel Pinheiro apontou, em coletiva na tarde ontem. Supostas irregularidades e relações questionáveis na consagração do Consórcio Construtor BRT como vencedor para obras do modal.
O que disse Emanuel
Conforme o prefeito, as empresas componentes do grupo teriam desrespeitado a nova Lei de Licitações e manteriam relações indiretas por meio de vínculos empresariais com pessoas em torno do governador Mauro Mendes. O contrato de serviço, com autorização imediata de trabalhos, foi assinado na semana passada.
Na nota divulgada, logo após a coletiva, Mauro Mendes diz que Emanuel Pinheiro “usou de artimanha” para desviar o foco do pedido de intervenção feito pelo MPE na gestão da Secretaria de Saúde de Cuiabá.
Ele citou também as 15 operações policiais cujos alvos foram pessoas no cargo de secretários, desde o início do primeiro mandato de Emanuel Pinheiro. A Secretaria de Saúde foi a pasta ações mais frequentes.
