Cidades

Saúde em Cuiabá: médicos decidem cumprir decisão judicial e suspendem greve

Sindimed afirma que vai recorrer da decisão e categoria se mantém mobilizada

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Saúde em Cuiabá: médicos decidem cumprir decisão judicial e suspendem greve

Após uma assembleia geral, o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) informou que a categoria irá cumprir a determinação do Tribunal de Justiça e suspender a greve na rede municipal de Saúde de Cuiabá. A paralisação iria iniciar nessa segunda-feira (5), contudo teve o cronograma alterado por conta da decisão judicial contraria ao movimento grevista, proferida um dia antes, no domingo (4).

O recuo, no entanto, não significa uma trégua no conflito entre os profissionais e a prefeitura de Cuiabá. O sindicato também anunciou que vai tentar recorrer da decisão e que os médicos continuam mobilizados em prol de outras ações que possam favorecê-los na questão.

Vale lembrar que no rol de reivindicação dos médicos, ganha destaque o pedido de contratação de novos profissionais e a realização de concurso público. Eles alegam que as escalas estão sempre incompletas, o que leva os trabalhadores a jornadas exaustivas para manter o atendimento à população. Questionam também a falta de insumos e infraestrutura nas unidades.

“Não iremos mais aceitar trabalhar em péssimas condições de trabalho. E depois de meses de negociação  com a secretaria municipal de saúde para a elaboração do edital onde havia sido acordado 465 vagas, ainda fomos surpreendidos pelas 200 vagas retiradas na calada da noite sem mais nem menos”, disse Adeildo Lucena, presidente do Sindimed-MT.

Entenda o caso

Em meio a negociação sobre as vagas que seriam ofertadas para médicos nos próximo concurso público, Sindimed e prefeitura de Cuiabá se desentenderam em relação a quantidade. Como a realização do processo fazia parte de um determinação judicial e a reivindicação da categoria sobre a questão era antiga, os médicos deliberaram a greve, que se iniciaria na segunda-feira (5).

Paralelo a isso, o sindicato pediu um posicionamento do Ministério Público do Estado (MP), levando em consideração que o Município não estava cumprindo as decisões judiciais encaminhadas à Saúde.

Atendendo a solicitação, o MP encaminhou um pedido ao TJ solicitando a intervenção da saúde pública municipal. Porém, não obteve resposta ainda.

Em contrapartida, a prefeitura solicitou ao TJ a suspensão da greve e teve decisão favorável.

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