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Gabinetes podem ser extintos na nova reforma administrativa de Taques

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Gabinetes podem ser extintos na nova reforma administrativa de Taques

Ednilson Aguiar/O Livre

Casa Civil, José Adolpho

Mudanças devem fortalecer o secretário-chefe da Casa Civil, José Adolpho de Lima

A segunda reforma administrativa do governo Pedro Taques (PSDB) pode extinguir alguns gabinetes criados na primeira. O governo avalia remanejar as funções de algumas dessas estruturas para dentro da Casa Civil. É o caso dos gabinetes de Transparência e Combate à Corrupção, de Desenvolvimento Regional e de Assuntos Estratégicos. Desse modo, seriam reduzidos gastos com custeio e alguns cargos seriam extintos.

“O objetivo central é cortar custos”, explicou o líder do governo na Assembleia Legislativa, Dilmar Dal’Bosco (DEM). “O Gabinete de Desenvolvimento Regional está num prédio alugado. Se a pasta for para a Casa Civil, vai usar a estrutura deles”, disse. Ele afirmou que a reforma será pequena. “Vai apenas juntar algumas secretarias.”

Um dos pontos já definidos é o remanejamento da Defesa Civil para a Casa Civil. Atualmente, o órgão é vinculado à Secretaria de Cidades (Secid).

Além da redução de custos, essas incorporações representam também o fortalecimento do secretário-chefe, José Adolpho. Ele assumiu o comando da Casa Civil em maio, depois da saída do antigo homem forte do governo, o primo do governador Paulo Zamar Taques. O ex-secretário pediu exoneração quando veio à tona o escândalo dos grampos ilegais, alegando que iria atuar como advogado do governador no caso.

Para realizar as mudanças, Pedro Taques deve enviar um projeto de lei para ser votado pelos deputados. O governador chegou a avaliar editar alguns pontos da reforma por decreto, mas descartou a ideia em entrevistas.

O governo de Mato Grosso vem gestando a nova reforma administrativa há mais de um ano, e o vazamento de informações relacionadas ao projeto já gerou algumas crises. Isso fez com que o governo recuasse de diversas medidas que estavam sendo avaliadas.

É o caso da extinção da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec), que seria transformada em uma secretaria adjunta na pasta de Desenvolvimento Econômico (Sedec). A mudança acabou descartada depois da pressão dos servidores, que chegaram a realizar uma manifestação no Palácio Paiaguás.

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