A Frente Parlamentar da Agropecuária indicará a deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS) para o Ministério da Agricultura do governo de Jair Bolsonaro (PSL).
O LIVRE teve acesso a um convite enviado aos membros da FPA, no canal de comunicação interna, em que o vice-presidente da FPA, Alceu Moreira (MDB-RS), chama os membros para participarem da solenidade na tarde de hoje, às 17 horas, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília (DF).
Caso Bolsonaro aceite a indicação, Tereza Cristina será a primeira mulher a compor um ministério em seu governo e substituirá o ministro Blairo Maggi (PP), que lamentou a uma possível fusão entre os ministérios da Agricultura e Meio Ambiente.
Tereza Cristina assumiu a presidência da FPA em fevereiro deste ano, no lugar do deputado Nilson Leitão (PSDB-MT). Até então, ela ocupava a vice-presidência, desde 2017. O nome de Tereza é visto como “um bom nome” e tem apoio do setor do agronegócio.
A bancada ruralista tem participado ativamente da transição de governo e existe a expectativa de que os novos eleitos pelo PSL passem a compor essa que é a maior bancada do Congresso.
Perfil
Tereza Cristina é formada em agronomia, graduada na Universidade Federal de Viçosa (MG). No Mato Grosso do Sul, ocupou como gerente-executiva as secretarias do Planejamento, Agricultura, Indústria, Comércio e Turismo.
Em 2017, ocupou a liderança do PSB na Câmara dos Deputados. Também atuou como executiva de empresas do setor de alimentos em São Paulo e participou da diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso do Sul (Aprosul), da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), e dos sindicatos rurais de Sonora, Terenos e Campo Grande.