Depois de ter tecido críticas à propostas de fusão dos Ministérios da Agricultura e de Meio Ambiente, o atual ministro Blairo Maggi (Agricultura) segue sendo o favorito para permanecer no posto. No entanto, ele rechaçou a possibilidade caso o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) não volte atrás quanto à união das pastas.

Na última semana, o ministro emitiu uma nota afirmando que a decisão traria prejuízos incalculáveis ao agronegócio brasileiro. O ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, também se manifestou contrário à ideia de Bolsonaro. Após pressão, o presidente eleito já admite que não tem “nada certo”.

Com os ministérios separados, é possível que Maggi repense e continue tocando a pasta. Entidades como a CNA, Aprosoja Brasil, Abrapa e Abiove estão pedindo a permanência dele.

“O setor entende que o Blairo está fazendo um excelente trabalho no Mapa. Tem credibilidade Internacional e a mudança neste momento não seria bom para o setor”, disse uma fonte ao LIVRE.

Caso Blairo recuse, nomes como o do deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) e da deputada e presidente da FPA, Tereza Cristina (DEM-MS), seriam alternativas que agradam ao setor. De Mato Grosso, Antonio Galvan presidente da Aprosoja e vice-presidente da Aprosoja Brasil, também foi lembrado. Ele há meses vinha declarando apoio ao presidente eleito.

A única coisa certa é que o setor clama para que o ministério siga nas mãos de um perfil técnico, focado na modernização e desburocratização do setor para que o segmento continue crescendo a passos largos. “Indicação política, nesse momento, não seria o ideal para o setor”, disse.

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