O secretário estadual de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, diz que não é recomendável o uso de testes rápidos para identificar o contágio pelo novo coronavírus – pois eles estão sujeitos a falhas e fraudes.
Ontem (28), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a realização de testes por farmácias e drogarias.
“Existem mais de dez tipos de testes rápidos no mercado, e vão surgir aqueles oportunistas oferecendo cura para a doença. Não precisa entrar na fobia dos testes, porque o sistema público de saúde está em condições de atender todas aquelas pessoas que estiveram com o sintoma da covid-19 internar aquelas que estiverem em situação grave”, afirmou.
Ele afirmou que Mato Grosso não está no momento de passar pelos testes rápidos. O uso deles é recomendado na fase de queda no registro de novos casos, para mensurar o quanto da população foi infectado.
“Estamos mantendo o registro de novos casos e sabemos que ainda vamos subir. Espero que não seja muito, mas vamos”, disse.
No início da semana, o secretário afirmou que Mato Grosso recebeu do Ministério da Saúde dois lotes de 7,2 mil testes. Essa quantidade irá possibilitar a distribuição para teste em pacientes e profissionais da rede municipal.