A Secretaria de Saúde de Cuiabá dispensou 38 fisioterapeutas contratados emergencialmente para desenvolverem atividades em Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e policlínicas durante a alta de casos de covid-19 na Capital.
A Pasta frisa que essas unidades não trabalham com fisioterapeutas no seu funcionamento normal. As contratações aconteceram no momento em que UPAs e Policlínicas tiveram leitos de internação direcionados para o tratamento de pessoas contaminadas com o coronavírus.
A Prefeitura garante que a rescisão dos contratos não trará prejuízo no atendimento dos pacientes. E ainda que “as internações que necessitam de fisioterapia são supridas pelos profissionais que atendem nas unidades de Atenção Terciária (hospitais), que contam com o serviço diariamente”.
O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 9ª Região (Crefito-9) emitiu posicionamento contrário às demissões.
“A atitude tomada de forma abrupta, sem nenhum aviso, é uma afronta não só a categoria profissional, mas a vida e a saúde dos cuiabanos que dependem dos serviços públicos como as unidades pré-hospitalares”, critica.
O órgão afirma que buscará medidas para tentar reverter a decisão da gestão municipal.