Exames realizados em dois macacos – um sagui e um macaco da noite – encontrados mortos no campus Cuiabá da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) confirmaram que os animais estavam com febre amarela. A informação é da Vigilância em Zoonoses da Prefeitura de Cuiabá, que destaca, entretanto, não haver risco para a população.
Os animais foram recolhidos em dezembro do ano passado e, segundo a Vigilância em Zoonoses, na mesma época, “foi feita a captura de mosquitos e uma pesquisa entomológica”. A conclusão foi a de que não foi encontrada a espécie que poderia transmitir a doença entre macacos e humanos. Neste caso, ela não se propaga pelo Aedes aegypti.
Ainda de acordo com o município, em 2018 foi realizada uma intensa campanha contra a febre amarela, por isso, quem já foi imunizado não corre o risco de ser infectado. “Devido ao fato de Cuiabá ser uma área de recomendação de vacinação, a população está bem coberta”, diz trecho da nota da prefeitura.
O comunicado da Vigilância em Zoonoses à UFMT explica ainda que a demora no resultado dos exames nos animais ocorreu porque o laboratório indicado pelo Ministério da Saúde fica no Estado do Pará.