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Ex-primeira-dama diz que vai processar Janaína Riva

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Ex-primeira-dama diz que vai processar Janaína Riva

Ednilson Aguiar/O Livre

deputada Janaína Riva

Deputada Janaína Riva teria afirma que Virgínia teve acesso a escutas ilegais

A ex-primeira-dama de Cuiabá Virgínia Mendes, esposa do ex-prefeito Mauro Mendes (PSB), afirmou que deverá processar a deputada estadual Janaína Riva (PMDB) e buscar uma indenização na Justiça por acusações supostamente feitas pela parlamentar.

Em depoimento nas investigações dos grampos, a deputada afirmou que Virgínia teria tido acesso aos conteúdos das interceptações telefônicas ilegais e distribuído informações a colunistas sociais da capital.

Janaína teve seu telefone grampeado ao lado de outras vítimas de interesse da cúpula do governo do Estado entre as eleições de 2014 e as eleições de 2016.

Virgínia afirmou, por meio de nota, que pedirá acesso aos inquéritos que apuram os grampos no Superior Tribunal de Justiça (STJ), para embasar uma petição que deve ser enviada na próxima segunda-feira (30). A ex-primeira-dama quer ter acesso ao depoimento completo de Janaína.

As acusações feitas por Janaína constam no relatório dos delegados Ana Cristina Feldner e Flávio Henrique Stringueta, da Polícia Judiciária Civil, que eram encarregados pelas investigações no Tribunal de Justiça de Mato Grosso. No último dia 11 de outubro, o ministro Mauro Campbell Marques determinou que o caso fosse remetido ao STJ para apurar a participação de pessoas com foro privilegiado nos crimes.

Em seu depoimento, a deputada também afirmou que a advogada e ex-primeira-dama do Estado Samira Martins seria a responsável pedir a interceptação contra ela. Samira teria pedido à personal trainer Helen Christy Lesco que articulasse o grampo ao telefone de Janaína. Helen é esposa do coronel Evandro Lesco, também envolvido nas escutas ilegais.

Samira afirma que sequer sabia que pessoas estavam sendo grampeadas e que a deputada estaria “equivocada”. A advogada diz que apenas teve conhecimento do caso pelo que foi divulgado pela imprensa.

Grampos
Os grampos telefônicos teriam sido realizados por militares ligados à cúpula do governo do Estado contra deputados, jornalistas, desembargadores, advogados, médicos, membros do Ministério Público, entre outros profissionais.

Até o momento, o ex-secretário-chefe da Casa Civil Paulo Taques é apontado como uma das principais lideranças do esquema, tendo inclusive atuado para grampear a publicitária Tatiane Sangalli, supostamente sua ex-amante, e Caroline Mariano, sua ex-secretária.

Os números eram incluídos em investigações comuns da Polícia Militar, com as quais as vítimas não tinham qualquer relação. A tática é conhecida como “barriga de aluguel”.

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