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Estudantes passam mal depois de serem medicados em escola estadual

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Estudantes passam mal depois de serem medicados em escola estadual
Foto: Google Maps

Estudantes da Escola Estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira, situada no Bairro Cohab Nova, em Poconé (104 km de Cuiabá) passaram mal depois de receberam uma dose da medicação Azitromicina, contra o Tracoma – doença inflamatória ocular causada por uma bactéria e que pode levar à cegueira –, dentro da escola nessa terça-feira (21).

Tanto a Secretaria do Estado de Saúde, quanto a municipal, se pronunciaram sobre o caso, em que 12 alunas (todas do sexo feminino), dos 60 que receberam a dose da vacina na escola, tiveram reações como diarreia, vômito e dor abdominal. Seis delas precisaram receber atendimento médico, sendo que duas chegaram a ir para o balão de oxigênio, porém, logo tiveram a estabilização do quadro e foram liberadas.

Conforme nota da Secretaria Municipal de Saúde de Poconé, a medicação faz parte de uma campanha do Ministério da Saúde contra a Hanseníase, Verminose e o Tracoma, que teve início do município em março deste ano, quando, segundo a secretaria, teria sido entregue aos pais dos estudantes um informe comunicando sobre a avaliação e o tratamento do Tracoma na escola.

Em Poconé, nove escolas teriam recebido as fases da campanha. Porém, na Juscelino Kubitschek de Oliveira, dos 346 alunos analisados, 168 foram diagnosticados com casos positivos de Tracoma.

Este número fez com que todos os estudantes da escola fossem encaminhados para receber o tratamento coletivamente, visto que o recomendado pelo Ministério da Saúde é que quando mais de 10% dos alunos tiverem resultado positivo para o Tracoma Inflamatório, toda a escola seja tratada.

Os alunos então foram pesados e 60 receberam as doses indicadas pelo Ministério da Saúde nessa terça-feira (21). Porém, desses, 12 tiveram reações ao medicamento. A secretaria afirma que os pais tinham autorizado o tratamento e que a Agência Nacional de Vigilância (ANVISA) diz que reações como diarreia, vômito e dor abdominal são comuns.

A SES (Secretaria do Estado de Saúde) acrescentou que raramente essas reações resultam em desidratação e que, mesmo com 12 crianças tendo passado mal, a Azitromicina é bem tolerada e apresenta baixa incidência de reações adversas.

Os estudantes que passaram mal foram atendidos pela equipe médica do Pronto Atendimento Médico (PAM) de Poconé, tratados e depois liberados para voltar para casa sem mais reações.

A secretaria municipal pediu desculpa às famílias cujas crianças tiveram reações e disseram que os casos serão acompanhados pela equipe da Estratégia de Saúde da Família. Porém, destacaram a importância da campanha e do tratamento, visto que o Tracoma pode levar à cegueira. (Veja nota completa AQUI).

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