Os partidos que fazem as oposições Bolsonaro (PL) e Lula (PT) tendem a predominar os novos mandatos de deputados estaduais a partir de 2023. As siglas com maiores bancadas hoje devem manter seus espaços e serem acompanhadas pelos que ganharem mais projeção.
A avaliação é feita com base nos dados levantados pelo sociólogo Maurício Munhoz no mês passado. Segundo ele, MDB, União Brasil, PSD e PSB devem conseguir eleger até quatro candidatos em outubro. Se concretizado, os partidos conseguiriam, juntos, mais de 50% das 24 vagas.
Eles já são maiores em número hoje, com 12 cadeiras. O União Brasil lidera com quatro deputados, MDB com 3 e PSB também com 3. O PL manteria o mesmo tamanho, com a projeção de eleição de 3 representantes.
Logo em seguida, viria os partidos que compõem a federação PT, PV e PCdoB. Pelo cálculo do sociólogo, cada sigla deve conseguir eleger até três candidatos.
“Pode haver diversas modificações, a gente não tem como prever o número de abstenções, que tem aumentado ano a ano, a gente não tem como prever o impulso de alguma candidatura majoritária como aconteceu na chamada ‘Onda Bolsonaro’, quando deputados de Mato Grosso e do Brasil todo foram beneficiados pela onda e nomes surpreenderam na última hora”, comenta Maurício Munhoz.
O Progressistas e a federação PSDB e Cidadania aparecem com potencial para chegar até dois assentos, e o Republicanos deverá ter um eleito. O Podemos não alcançaria o quociente eleitora.