Depois da ordem dada pelo secretário municipal de Serviços Urbanos, José Roberto Stopa, que mandou concretar a saída do esgoto in natura que caia no Parque das Águas, a prefeitura de Cuiabá, o Ministério Público Estadual e a Águas Cuiabá assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) estabelecendo que o esgoto será encaminhado para uma estação de tratamento provisória.
No último final de semana, o secretário divulgou um vídeo afirmando que a secretaria de Serviços Urbanos iria concretar o cano de saída. Segundo Stopa, o esgoto seria “devolvido” para a secretaria que o manda para o Parque das Águas. Depois, outro vídeo foi divulgado com a concretagem acontecendo e funcionários da prefeitura de Cuiabá participando da ação.
Agora, o TAC, assinado nessa quarta-feira (02), prevê que seja feita a interligação provisória do esgoto à Estação Elevatória do Parque das Águas. Com isso, o esgoto será encaminhado para tratamento provisório, até que seja encontrada uma solução definitiva para o problema, que já se arrasta há mais de dois anos.
“A Águas Cuiabá concordou com uma proposta de imediatamente retirar esse esgoto e direcionar para estação elevatória e tratar, mesmo ela não tendo capacidade. Será provisoriamente. Nos próximos 10 dias, a Águas Cuiabá e o Município vão realizar obras para retirar essa concretagem das duas tubulações e tratar o esgoto”, explicou o promotor Gerson Barbosa, da Promotoria da Defesa da Ordem Urbanística.
Ainda conforme o documento, a ligação será temporária e deverá ser retirada pela concessionária depois de seis meses, prazo estabelecido para que o Estado proceda a regularização dos efluentes de esgoto na rede coletora já existentes.
Antes disso, no prazo máximo de 30 dias, a concessionária deverá fazer um diagnóstico da situação atual do sistema de esgotamento sanitário do Centro Político Administrativo. Segundo o promotor Gerson Barbosa, ainda não se sabe quantos e nem quais prédios despejam os dejetos na lagoa.
A área do Parque das Águas é estadual, mas foi passada para a prefeitura para a construção do parque, que hoje é administrado pela iniciativa privada.
(Com assessoria)
