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Doença na medula similar à que matou fotógrafo cuiabano é diagnosticada em seu filho

Família precisa de doadores de medula e de plaquetas, além de ajuda financeira

3 minutos de leitura
Doença na medula similar à que matou fotógrafo cuiabano é diagnosticada em seu filho

Alecy Alves
Reportagem especial

Trinta anos depois da morte do fotógrafo e cantor cuiabano Gilson Santana, que morreu aos 42 anos vítima da leucemia, o drama de uma doença similar se repete no filho dele.

Pablo Santana, que tem a mesma idade do pai, ou seja, 42 anos, está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Rosa, em Cuiabá.

O quadro dele é de Asplasia de Medula (uma doença rara em que ocorre a diminuição da produção das células sanguíneas e faz a medula parar de funcionar).

O pai de Pablo, que na época trabalhava como repórter-fotográfico do Jornal Diário de Cuiabá, foi diagnosticado com leucemia.

Gilson Santana chegou a fazer transplante em um hospital de São Paulo. O doador foi um irmão, porém, ele morreu meses após.

O fotógrafo Gilson Santana (Foto: arquivo pessoal)

No caso de Pablo, o irmão dele, Gilson Santana Júnior, explica que entre os familiares não há doadores compatíveis. Por isso, precisam buscar doador junto ao Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula (Redome).

Pablo Santana já está inscrito no Redome, mas ainda não encontrou doador com compatibilidade entre os milhões de cadastrados no Brasil.

Esperançosos e confiantes em Deus e na solidariedade dos amigos e da comunidade em geral, a família Santana faz um apelo por novos doadores.

Enquanto não encontra doador, Pablo permanece internado em tratamento paliativo pois, segundo Gilson Júnior, o transplante é a chance de cura do irmão.

Ao contrário do pai, que antes do transplante chegou a fazer a quimioterapia em busca da cura, no caso de Pablo a quimio não é uma indicação, detalha Gilson Júnior.

Diagnóstico

Pablo apresentou os primeiros sintomas no dia 30 de outubro. Levou a mãe Maria Divina Santana para votar e no retorno a comunicou que iria buscar atendimento no Pronto Atendimento do Hospital Santa Rosa porque não estava se sentindo bem.

Desde então, não deixou a unidade hospitalar. Foi mantido em observação enquanto passava por exames e, com o diagnóstico, removido para a UTI. Os níveis de plaquetas, que normalmente é de 150 a 400 mil em uma pessoa saudável, no caso dele despencaram a 6 mil.

À família, conta Gilson Júnior, os médicos disseram que as plaquetas baixas representam riscos de hemorragias em órgãos e paradas cardíacas.

(Foto: arquivo pessoal)

Medula e plaqueta

A doação de plaqueta e medula devem ser feitas no MT-Hemocentro (Rua 13 de Junho, 1055 – Centro Sul, Cuiabá).

Ajuda financeira

A família de Pablo também precisa de ajuda financeira. Casado, eletricista de rede de alta tensão, ele é o único provedor da família.

A esposa, Jucineia, além das atividades do lar, cuida do filho do casal, Diogo, de 11 anos, portador de deficiência intelectual e motora (cadeirante).

Ajuda financeira pelo pix CPF 01791925154, da esposa de Pablo, Jucineia Nunes Costa.

(Foto: arquivo pessoal)

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