Consumo

Dia das crianças: preços em alta afetam quem comemorou fora de casa

Levantamento sobre a inflação apontou que os pais que optaram por dar presentes duráveis saíram no lucro

2 minutos de leitura
Dia das crianças: preços em alta afetam quem comemorou fora de casa
(Foto: Cottonbro Studio / Pexels)

Quem tem filhos e tentou curtir o Dia das Crianças comendo fora de casa, provavelmente, sentiu o impacto dessa atividade familiar no bolso. Um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou que 11 tipos de serviços – dos mais procurados nessa época do ano – tiveram aumento de custo ao consumidor de 5,45% do ano passado para cá.

Os produtos que mais afetaram o bolso de quem resolveu comemorar comendo foram de casa foram:

  • refrigerante: 6,64% mais caro
  • doces e salgados: 6,18%
  • sanduíches: 5,98%

Quem resolveu levar as crianças ao cinema também não escapou. Esse tipo de serviço é o líder da lista dos que subiram de preço nos últimos 12 meses: um aumento de 8,02%.

Matheus Peçanha, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, afirma que os serviços de alimentação são um dos principais responsáveis por manter a inflação elevada no país.

E se você acha isso estranho, já que houve queda nos preços dos alimentos em geral, ele tem uma explicação. O setor começou a repassar para o consumidor os custos represados durante o período da pandemia. Para essas empresas, agora é que as margens de lucro estão voltando a crescer.

Quem deu presente, saiu no lucro

Já quem resolveu presentear a criançada, não deve ter sentido tanta diferença no bolso em comparação com o ano passado. A cesta dos 11 produtos tradicionais teve um aumento de apenas 0,12%, conforme o levantamento da FGV.

Conforme dados da pesquisa, isso se deve principalmente à redução nos preços de bens duráveis. Na lista dos que estão mais baratos que no ano passado estão:

  • computadores e periféricos (-3,78%)
  • aparelhos celulares (-3,02%)
  • televisores (-1,75%)
  • bicicletas (-0,48%).

Por outro lado, os produtos semiduráveis, como livros (10,16%), calçados infantis (8,02%) e roupas infantis (6,27%) tiveram aumentos superiores aos observados no setor de serviços.

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