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Com mais professores formados, MT ainda tem menos crianças na etapa correta de ensino

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Com mais professores formados, MT ainda tem menos crianças na etapa correta de ensino

Brasil.gov

Escola

Na lista dos Estados brasileiros que possuem mais professores com nível superior de ensino trabalhando em creches e pré-escolas, Mato Grosso é também um dos Estados com pior desempenho quando se trata de crianças nesta faixa escolar matriculadas na etapa de ensino adequada para sua idade.

Os dados são da primeira edição do relatório “A Criança e o Adolescente nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – Marco Zero dos Principais Indicadores Brasileiros”, produzido pela Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente.

Quanto à taxa de escolarização líquida – que se refere as crianças que estão na etapa correta de ensino de acordo com a idade – a situação de Mato Grosso e de outros quatro Estados (Amapá, Amazonas, Rondônia e Acre) é classificada como preocupante no relatório.

Reprodução / Fundação Abrinq

RELATÓRIO ABRINQ - escolarização bruta e líquida

Embora o Estado seja o melhor colocado dentre os que tiveram os piores desempenhos neste quesito, ainda apresenta uma média abaixo de 50%. Segundo a fundação, das crianças mato-grossenses com idade para frequentar a Educação Infantil – de 0 a 6 anos – quase 52% delas estão matriculadas, mas somente 40,6% estão na etapa correta de ensino.

Mato Grosso aparece, entretanto, entre os Estados com a maior proporção de professores da Educação Infantil que cursaram uma faculdade. Entre os que trabalham em creches, 77% completaram o ensino superior, enquanto que os da pré-escola representam 84,2% do total de profissionais.

Reprodução / Fundação Abrinq

RELATÓRIO ABRINQ - professores com ensino superior - creche

Segundo o relatório, a média nacional neste quesito é de 65,8% dos professores da Educação Infantil. Além disso, a exemplo do que ocorre em Mato Grosso, em todo o país há um número maior de profissionais formados no ensino superior trabalhando em pré-escolas do que em creches. A diferença chega a 4%, segundo os dados da Fundação Abrinq.

Reprodução / Fundação Abrinq

RELATÓRIO ABRINQ - professores com ensino superior - pre escola

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