O governador Mauro Mendes disse que o afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro do cargo é consequência das diversas operações policiais ao longo de 7 anos mandato. A declaração foi feita hoje (4), durante assinaturas de convênios com prefeituras no Palácio Paiaguás.
“Todos colhemos aquilo que plantamos, então ele está sofrendo desdobramento de algumas ações ou omissões. A justiça pode vir tarde, mas ela nunca falha”, disse.
O desembargador Luiz Ferreira da Silva afastou hoje (4) Emanuel Pinheiro do cargo pelo tempo de 6 meses. Conforme o Tribunal de Justiça, Emanuel é suspeito de organização criminosa. Ele pode recorrer da decisão monocrática (individual).
Já em relação ao ato para de assinatura de convênios de obras em cidades do interior, Mauro Mendes disse que o Governo já compartilhou o financiamento de obras com 140 prefeitos. Mas, optou por executar diretamente serviços em Cuiabá por suspeita de corrupção.
“Todos sabem da quantidade de operações que já houve na prefeitura, notadamente na Saúde. Então, não é estranho pra mim [o afastamento]. Já assinamos convênios com todos os municípios e escolher nós mesmos executar em Cuiabá por suspeita de corrupção”, afirmou.
A Prefeitura de Cuiabá já foi alvo de 18 operações policiais desde 2017. A maioria é relacionada à Secretaria de Saúde. Secretários titulares e adjuntos são investigados por crimes como contratação de empresas fantasmas, sobrepreço em licitações e direcionamento de concorrências públicas.
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