A primeira semana de junho trouxe para os consumidores cuiabanos uma queda de 1,1% no custo da cesta básica em relação à última semana de maio. De acordo com o levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), o valor médio atual ficou em torno de R$ 754,54. No entanto, mesmo com essa redução, a cesta básica ainda está 8,01% mais cara em comparação ao mesmo período do ano passado, quando seu valor era de R$ 696,76.
O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, destaca alguns dos principais itens que contribuíram para manter os preços acima dos registrados no ano anterior. “Até o momento, os preços continuam superiores em relação a 2022, com um aumento nominal de R$ 55,78 nesta semana. Destacam-se a manteiga e a banana, com aumentos de 120,11% e 51,69%, respectivamente. Por outro lado, o óleo apresentou uma redução de 35,23% em relação ao mesmo período do ano passado.”
Dos itens que compõem a cesta básica, 54% registraram redução de valor durante a semana, principalmente o tomate, que apresentou uma queda de 5,59%. Segundo análise do IPF-MT, esse recuo pode estar relacionado ao andamento da colheita nas regiões produtoras, bem como às condições climáticas favoráveis, que têm contribuído para a maturação do fruto.
Outro fator que influenciou a redução de preços foi o café, com uma queda de 4,87%. Esse resultado também está ligado ao início da colheita da safra e a uma mudança na preferência de consumo por parte da população, devido a uma oferta crescente. Dados da Organização Internacional do Café (OIC) indicam que o preço médio do produto está 9,64% menor em relação ao mesmo período do ano passado na capital cuiabana.
Por outro lado, a batata apresentou um aumento semanal de 3,94% em seu valor médio, alcançando R$ 5,80 por quilo. Apesar desse avanço, seu preço ainda está 10,49% menor em comparação ao mesmo período de 2022.
O superintendente da Fecomércio ressalta que “os produtos que apresentaram as maiores oscilações de preço estão relacionados à sazonalidade de produção. Como estamos em um período de entressafras e safras, que dependem principalmente de fatores climáticos, é natural que o tomate, a batata e a banana sofram maiores variações de preço”.
(Da Assessoria)
