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Botelho tenta apaziguar clima entre governador e conselheiro

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Botelho tenta apaziguar clima entre governador e conselheiro

O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (PSB), tenta apaziguar a situação entre o governador Pedro Taques (PSDB) e o conselheiro Antonio Joaquim, presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ele planeja mediar um encontro entre os dois para que se entendam depois do bate-boca desta semana.

“Falei com Antonio Joaquim e ele se dispôs a sentar para conversar, pois não levou para o lado pessoal”, afirmou Botelho, nesta quinta-feira, 27. “Não falei com o governador ainda. Mas vamos conversar e apaziguar os ânimos. São discussões de trabalho que não podem ser levadas para o lado pessoal”, disse.

“Vamos conversar e apaziguar os ânimos. São discussões de trabalho que não podem ser levadas para o lado pessoal”

O estopim da briga foi o anúncio do TCE de que entraria com uma ação para obrigar a Secretaria de Fazenda (Sefaz) de Mato Grosso a liberar dados sobre empresas exportadoras para realizar auditoria na receita do Estado.

A Sefaz se recusou a passar as informações sob argumento de que elas são protegidas por sigilo fiscal. Horas depois do anúncio do processo, Taques enviou uma nota, via WhatsApp, acusando Antônio Joaquim de usar o tribunal com interesses eleitorais.

Para Botelho, os dois não deveriam ter levado a discussão a público e a divergência sobre o sigilo dos dados fiscais deveria ter sido resolvida dentro dos gabinetes. “O TCE entendeu de um jeito, e o governo entendeu de outro. Não deveria ter vindo a público uma discussão como essa”, opinou.

Bate-boca na imprensa
Na postagem, Taques disse que Antonio Joaquim queria acesso aos dados fiscais para “prospectar CPFs” para encontrar potenciais doadores de campanha. “Agora, [o TCE] se permite servir de trampolim (ou seria puleiro ?) eleitoral para o seu presidente, auto-declarado candidato, chamar para si holofotes em ações politiqueiras, midiáticas e desprovidas de valor real”, escreveu o governador.

Em resposta, o conselheiro emitiu nota à imprensa pedindo respeito a Taques. “Sua arrogância não me assusta”, escreveu. “O Sr. Governador precisa ter a humildade para entender que não é dono do Estado e não pode e nem deve querer ficar definindo a agenda das outras instituições. Ele precisa respeitar os outros Poderes e órgãos independentes”, acrescentou o presidente do tribunal.

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