O bebê que nasceu com atresia anal (ânus imperfurado) em Alta Floresta (790 km de Cuiabá) – e cuja família precisou da intervenção da Defensoria Pública de Mato Grosso – passou pela cirurgia corretora, feita com sucesso, na última quarta-feira (10).
A criança foi transferida um dia antes, por meio de uma UTI aérea, para um hospital particular em Cuiabá.
A viagem, realizada em menos de duas horas, foi acompanhada pelo pai, Aldo Atílio Borges, de 43 anos. A mãe do recém-nascido fez o mesmo percurso de ônibus.
“Minha vontade é pegar na mão de cada pessoa que ajudou, que orou, que torceu, mas é quase impossível fazer isso”, agradeceu Borges.
Ao tomar conhecimento do caso, o defensor público Moacir Gonçalves Neto pediu a transferência do bebê e o bloqueio de R$ 87,6 mil das contas do Estado. O dinheiro deve pagar pela internação e cirurgia.
Em crianças que nascem com atresia anal, o intestino não se forma de maneira adequada e o ânus se liga com a uretra, vagina, ou com a bexiga. Os bebês com esse problema não defecam normalmente após o nascimento.
Apesar do alívio, a condição do bebê ainda não foi completamente resolvida. Segundo a família, na cirurgia foi colocada uma bolsa de colostomia e só daqui dois anos será feito o procedimento cirúrgico para resolver o problema em definitivo.
(Com Assessoria)