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Barrados no baile: lojas e bares restringem a entrada de influencers

Fora do Brasil, alguns estabelecimentos que surfaram no marketing dos influencers e, agora, os tratam com indesejáveis. Será que esta moda pega no Brasil?

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Barrados no baile: lojas e bares restringem a entrada de influencers

Alguns estabelecimentos em todo o mundo barraram a entrada de influencers. A decisão tem como base preocupações logísticas e impactos negativos. O Dae, uma loja de design e café em Brooklyn, e a cidade de Pomfret, em Vermont, são exemplos. Os dois locais assumiram essa tendência, que está em ascensão.

Os motivos para essas proibições são variados. Porém, de acordo com especialistas, muitos locais simplesmente não têm a infraestrutura para lidar com a avalanche de visitantes que os influencers atraem.

O professor de marketing da Universidade de Michigan, Dr. Marcus Collins, em entrevista ao site Curbed, ressaltou que alguns restaurantes e atrações locais “não conseguem lidar com a nova demanda”. O fato resulta em uma “pressão física” insustentável.

Críticas ao impacto dos influencers

Dessa forma, a crescente fadiga em relação aos influencers está evidenciando uma mudança de percepção. Muitos internautas expressam frustração com a superficialidade e a constante promoção de conteúdo capitalista.

Sendo assim, Sam Shaw, diretor de estratégia da Canvas8, observa que os influenciadores muitas vezes possuem “um relacionamento superficial com os lugares que visitam”, prejudicando a autenticidade das experiências.

Entretanto, a resistência contra influencers não é exclusiva a esses estabelecimentos. Desde a proibição de câmeras em restaurantes em 2013 até as atuais restrições, há uma crescente tendência global de limitar o impacto negativo da presença dos influencers em determinados locais.

Dae: uma resposta assertiva

O Dae, em particular, optou por uma ação enérgica, proibindo fotos e vídeos dentro do estabelecimento. A co-proprietária, Carol Song, expressou a preocupação com a invasão de influenciadores e a necessidade de manter a autenticidade do espaço.

Embora a presença de influencers continue a desempenhar um papel significativo na publicidade e promoção de marcas e destinos, a recente reação contra essa presença sugere uma mudança nas expectativas e preferências dos consumidores.

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