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7 Perguntas para Janaína: “Meu sonho é ser governadora de Mato Grosso”

Fizemos 7 Perguntas para a deputada estadual Janaína Riva, vice-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso

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7 Perguntas para Janaína: “Meu sonho é ser governadora de Mato Grosso”

Única mulher dos 24 deputados estaduais e a mais votada das eleições em 2024, com 82.124 votos. Neste 7 Perguntas, a atual vice-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Janaína Riva (MDB), garantiu ao LIVRE que deve alçar voos maiores nas eleições de 2026.

Conforme a parlamentar, ela se sente preparada para ocupar o cargo de governadora de Mato Grosso, mas que inicialmente está construindo uma possível candidatura ao Senado Federal.

Janaína também reforçou o apoio ao presidente da ALMT, Eduardo Botelho (União Brasil), em relação à pré-candidatura dele para prefeitura de Cuiabá ano que vem. Ela pondera, inclusive, como seria sua gestão na presidência do Legislativo estadual em caso de vitória do colega.

Nora do senador Wellington Fagundes (PL) e filha de José Riva, que também marcou época na política mato-grossense, a parlamentar destacou ainda como consegue conciliar família e trabalho.

E, de bônus, confidenciou ao LIVRE que, caso não atuasse na política, teria vontade de ser “delegada de polícia”.

Leia na íntegra:

1. LIVRE: Sabemos do seu posicionamento de crítica em relação à gestão do prefeito Emanuel Pinheiro em Cuiabá. Qual o melhor caminho para o partido hoje na capital?

Janaína Riva: O melhor caminho para o MDB a maioria de nós vamos decidir no momento certo, na hora certa. Como deputada estadual tenho defendido que o melhor caminho é junto ao presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho.

Vejo que ele é um candidato de centro, que transita e se relaciona bem, preparado e qualificado para fazer as mudanças que Cuiabá precisa e tem o equilíbrio necessário para um relacionamento com o Governo do Estado e o Governo Federal.

Então, o Botelho pacificou a Assembleia Legislativa e eu entendo que o MDB, caminhando com Botelho, vai fazer parte de um projeto que, sem dúvida, vai beneficiar a população cuiabana e trazer avanços para Cuiabá.

2. LIVRE: Com a possível ida do Botelho para a Prefeitura de Cuiabá, já imagina como seria um possível mandato como presidente da ALMT?

Janaína Riva: Ainda não imagino como seria esse mandato. Mas já tive essa experiência por algumas vezes com o Botelho afastado, enquanto presidente interina. Com o afastamento do Botelho, a tendência é a gente caminhar num mesmo sentido e dar continuidade aos projetos que estão em andamento na Assembleia Legislativa.

Hoje a ALMT tem a melhor avaliação da sua história, positiva. O nosso objetivo é manter esse bom relacionamento com a população e manter esse crescimento de aprovação, que é importante para todos os deputados estaduais. Isso demonstra que a Assembleia está no caminho certo.

3. LIVRE: Seu sogro é um senador, seu pai fez carreira da política. É difícil gerir a família e os projetos políticos ao mesmo tempo? Algum se sobrepõe?

Janaína Riva: Essa pergunta é muito boa. É difícil gerir e tocar tudo isso simultaneamente. Algumas pessoas brincam que meu marido poderia ser deputado federal e eu brinco que “de jeito nenhum”. Já é difícil administrar em dois, imagina em 3.

É difícil, porque você tem que reunir todos os compromissos, e tentar estar na mesma agenda. Também é prazeroso, pois quando se reúne a família só se fala em política, pois é um assunto que agrada a todos nós.

Mas é claro que, para mim especialmente, a família se sobrepõe. Acredito que por ser mulher, e eu digo isso para eles, pois eu não tenho primeira-dama. Não tenho quem faça meu trabalho em casa, então, a família se sobrepõe à política.

4. LIVRE: Quais possibilidades eleitorais a senhora sonda para 2026?

Janaína Riva: As possibilidades são muitas. Temos as opções majoritárias, que eu sei que são um desafio maior que as de Parlamento, mas é algo que eu sonho e acredito que depois de 12 anos eu esteja preparada para esse desafio. Então eu busco, a princípio, uma candidatura ao Senado, mas sonho um dia em ser governadora do Estado.

5. LIVRE: Bortolin na presidência da AMM é um fator a se comemorar?

Janaína Riva: O Leonardo na presidência da AMM é sim algo a ser comemorado. Eu digo que se essa eleição fosse de toda a população, qualquer adversário do Neurilan teria facilidade em ganhar. Mas como ela é uma eleição interna, ela é mais complexa.

O sentimento de mudança na sociedade é maior do que em nós políticos, naturalmente. Então tem que se comemorar justamente por ter essa virada de chave. Alguém mais moderno, com uma nova mentalidade, mais agressivo, politicamente falando, que vai buscar uma transformação na AMM e é algo que eu aposto que vai dar certo.

O Leonardo é alguém muito preparado e capacitado para isso. Não é um inventor de moda, que vai criar algo impossível de ser feito, mas é alguém que já foi experimentado como prefeito e reeleito com uma margem muito positiva, de quase 90% dos votos de Primavera do Leste. Eu acredito que ele possa impressionar na AMM, como impressionou como prefeito.

6. LIVRE: Pautas ideológicas, como banheiros unissex, uso de pronomes neutros etc., merecem ampla discussão no Legislativo estadual? Como ser produtivo para a sociedade no parlamento?

Janaína Riva: As pautas ideológicas, na minha opinião, contribuem muito pouco para a sociedade. É muito radicalizada, discussão difícil. É claro que cada um pensa de uma forma, e muitas vezes as pessoas querem afirmar aquilo que elas acreditam para ter mais identidade como o seu eleitor, mas, ao mesmo tempo, acaba produzindo muito pouco.

Quando a gente trata de pauta ideológica, produz menos. A nossa vontade na ALMT é que possamos produzir e cooperar com os avanços do nosso estado. E a maioria das pautas que vemos de cunho ideológico, são pautas, inclusive, inconstitucionais, para serem apreciadas e o debate acontece mesmo assim.

Não acredito que a gente perca, mas acredito que possamos muito mais sem os discursos ideológicos.

7. LIVRE: Caso não fosse seguir os caminhos da política, que carreira profissional gostaria de atuar? por qual razão?

Janaína Riva: Acredito que alguma carreira ligada ao Direito, onde eu me formei e sou bacharel. Então eu colocaria aqui a carreira militar, a jurídica, né?!, ou advogada. Esses dias eu até comentei que poderia ser uma delegada ou alguma coisa assim (risos). Talvez pela minha postura. Mas acredito que advogada mesmo, até gosto de dar palpites, mas não prestei o exame da ordem para ser advogada.

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