Incômodo, sensação de sufocamento, pele oleosa. Essas e outras reclamações se tornaram comuns após o uso das máscaras se tornar obrigatório – devido a pandemia do coronavírus – e fazer parte do dia-a-dia da população.
E se levarmos em consideração o clima quente e seco de Cuiabá, o desconforto é ainda maior. Isso porque a alta temperatura cria uma espécie de estufa na parte do rosto que é coberta pela máscara, ambiente propício para proliferação de bactérias.
Apesar da eficácia do acessório no combate à disseminação da covid-19, problemas bucais e dermatológicos podem surgir.
Na boca, o mau hálito ocorre devido a propagação rápida das bactérias na saliva e por inalarmos o ar que está abafado dentro da máscara.
Já na face, a irritação pode ocorrer, dependendo do tipo de tecido da máscara, pela fricção do tecido na pele ao falar e até mesmo pelo suor.
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Para evitar ambas as situações, especialistas recomendam a troca contínua das máscaras e a assépsia da boca e mãos.
O LIVRE convidou o dentista cosmético José Renato Tetilla e a dermatologista Elaine Togoe Kunze, que são profissionais da área da saúde, para esclarecer dúvidas sobre problemas comuns no uso incorreto das máscaras.