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Augusto Nunes fala de jornalismo e bastidores da política

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Augusto Nunes fala de jornalismo e bastidores da política

Ednilson Aguiar/O Livre

Augusto Nunes jornalista

Na noite desta terça-feira, 9, o jornalista Augusto Nunes foi o entrevistado do programa O Livre, com participação dos entrevistadores Maria Angélica Oliveira e Bruno Abbud, e apresentado, excepcionalmente, por Igor Taques. Diretor-geral do LIVRE, o jornalista comenta a conjuntura política do país e resgata histórias dos bastidores de mais de 40 anos como jornalista e coordenador de grandes publicações brasileiras, como a revista Veja e o jornal O Estado de S. Paulo.

Criado no interior de São Paulo, Augusto aprendeu lições importantes sobre política desde cedo. Seu pai foi quatro vezes prefeito da cidade de Taquaritinga, o que o fez conviver com áses da política nacional. Entre as visitas que apareciam em sua casa, Augusto, ainda adolescente, viu Jânio Quadros jantar com seus pais. Anos mais tarde, entrevistaria o presidente Jânio durante um episódio cômico e revelador que entraria para a lista dos momentos mais inusitados de sua carreira.

Augusto começou a ler jornais aos nove anos e, aos 15, passou a escrever notas de nascimentos e falecimentos para o periódico da cidade. Quis estudar Direito para se tornar diplomata, mas a vida do recém-chegado ao Rio de Janeiro o levou à militância no movimento estudantil e a um emprego como revisor nos Diários Associados. Era o início de uma aventura que, nas próximas décadas, o faria cobrir notícias em todo o Brasil e no mundo.

Ednilson Aguiar/O Livre

Augusto Nunes jornalista

Na entrevista, Augusto Nunes fala do projeto do LIVRE e explica por que está investindo na formação de um núcleo de jornalismo independente em Cuiabá. “Quando saí do Estadão para trabalhar na Zero Hora, me dei conta de que havia Estados fora do eixo Rio-São Paulo que reuniam todas as condições de ser polos importantes de jornalismo”, disse.

Ele também revela entusiasmo com Mato Grosso e com os contrastes que compõem a paisagem local. “O que mais me encanta é o novo”, afirma. “Se você olhar por um ângulo, a carência logística é depressiva. Se olhar por outro, é um Estado sendo feito”, diz, citando a pujança da natureza mato-grossense. “Acho que Mato Grosso me lembra o dia da criação, as coisas começando a acontecer”.

Durante os três blocos da entrevista, o jornalista lembra a ditadura militar – “Não teve nada de heroico em trabalhar sob censura e não desejo isso a ninguém” – e os rumos que a política brasileira vem tomando. “Vejo com entusiasmo a volta das pessoas às ruas”, diz. “O povo tem que entender que é protagonista da história. É ele quem tem que construir o país que acha que merece”.

Assista a seguir aos melhores momentos da entrevista com Augusto Nunes:

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