Tente apreciar uma obra de arte com os olhos fechados. Parte dos elementos se perde sem o sentido da visão. Para mudar essa realidade e garantir a acessibilidade dos visitantes, a UFMT e o Museu de Arte Sacra de Mato Grosso vão reproduzir o acervo com impressoras 3D.
Para o projeto, as instituições lançaram um financiamento coletivo. A meta é arrecadar R$126 mil até 25 de fevereiro. Para contribuir, acesse site da campanha.
“Essa é uma campanha que irá permitir que crianças e pessoas com dificuldades visuais possam ter acesso ao acervo através de elementos táteis”, afirmou o reitor da UFMT, professor Evandro Soares da Silva.
As coleções do acervo são compostas de alfaias, pratarias, imagens, paramentos, retábulos e indumentárias provenientes dos séculos XVII, XVIII, XIX e XX.
Para incentivar os apoiadores, cada doação é recompensada, com previsão de entrega para março de 2021. Entre as recompensas estão imãs de geladeira , cartões postais do museu, camisetas, desenhos, miniaturas em 3D das obras e até mesmo luminárias.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) também é parceiro da campanha. Por meio do programa Match Funding BNDES+ Patrimônio Cultural, o banco triplica o valor das doações a cada real doado.
A campanha é feito na modalidade “tudo ou nada”. Isso significa que, caso as instituições não alcancem a meta, todo o valor é devolvido para quem colaborou.
(Com Assessoria)