Divulgação
Somente seis das cerca de 30 vítimas do acidente com o micro-ônibus que transportava o Flor Ribeirinha de Cuiabá para Diamantino ainda não receberam alta hospitalar. Segundo informações de integrantes do grupo folclórico, os que continuam hospitalizados passam bem, não correm risco de morte, mas precisarão de cirurgia.
Apesar da gravidade do acidente, os casos mais sérios são de fraturas de ossos. Segundo Edmilson Maciel, diretor musical do Flor Ribeirinha, quatro pessoas quebraram as clavículas, uma teve uma fratura no pulso e outra está com uma vértebra da coluna trincada.
“Bastante pessoas ficaram feridas, mas estamos todos bem. Alguns tiveram machucados mais graves, como quebrar clavícula, braço, mas estamos todos vivos. O acidente foi bem feio e estar vivo é um presente de Deus”, completou Jefferson Rosa, em um áudio enviado em um grupo de WhatsApp.
Ainda de acordo com ele, o acidente ocorreu porque chovia muito no momento e o micro-ônibus deslizou na pista antes de capotar duas vezes. A Rota Oeste, concessionária que atua na BR-364, socorreu 10 vítimas. Duas foram levadas para o pronto-socorro de Cuiabá e outras oito para o Hospital Laura de Vicuna, em Nobres.
Também em um áudio que circula pelo WhatsApp, Avinner Augusto, integrante do Flor Ribeirinha, conta que o grupo viajava em dois veículos: o micro-ônibus, que transportava cerca de 30 pessoas, e uma van, com outras 10.
“Tivemos a sorte que próximo aos nossos veículos vinha uma ambulância. Ela logo nos socorreu e chamou outros veículos”, relatou.
O Flor Ribeirinha viajava para fazer uma apresentação no Hospital de Câncer de Diamantino. O objetivo era arrecadar recursos para a unidade de saúde. A campanha faz parte do Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama.
