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4 dicas para lidar com o “mês monstro” de dívidas e não passar o ano no vermelho

Janeiro acumula IPVA, IPTU, matrículas escolares e outras dívidas que, apesar de pontuais, podem complicar todo o seu ano

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4 dicas para lidar com o “mês monstro” de dívidas e não passar o ano no vermelho

O ano sempre começa contas a mais para os brasileiros pagarem. São impostos anuais e despesas extras cobrados nos três primeiros meses, como IPVA, IPTU, materiais e matrículas escolares.  

Apesar de serem pontuais, se não houver um planejamento adequado, essas dívidas podem se arrastar pelo ano inteiro e desorganizar seu orçamento doméstico e até fazer você entrar no vermelho. 

“Janeiro é chamado de mês monstro, porque as pessoas acordam das festividades e têm que pagar as contas fixas, são IPTU, IPVA, os gastos das escolas dos filhos, além da fatura do cartão das dívidas da virada do ano, presentes e viagens”, diz o economista Fernando Henrique da Conceição Dias. 

Para lidar com a situação para não passar o restante de ano com contas em aberto, não tem outra alternativa senão apertar os cintos e cortar os gastos nos próximos meses.  

Apesar de o salário base dos brasileiros com carteira assinada aumentar no começo do ano e existir uma projeção para inflação menor agora do que no início do passado, esses fatores não são suficientes. 

O LIVRE separou 4 dicas do economista Fernando Henrique, para você controlar as suas contas e não entrar no vermelho. 

Método 50, 30, 20 

Conforme ao especialista essa é a dica mais tradicional, porém a mais difícil de ser seguida pelos brasileiros, que não têm a cultura de antecipar uma reserva financeira. “A regra é dividir o orçamento familiar em 50% para gastos fixos (água, luz, internet, por exemplo); 30% para gastos variáveis (jantar, ida ao shopping, presente, etc.); e 20% para a reserva de emergência, que é justamente a poupança”. 

Mapear dívidas e pagá-las 

Para criar a reserva de emergência é preciso ter uma visão bem próxima da realidade de como ficarão as dívidas fixas para o restante do ano. “É preciso chamar todo mundo família e colocar o mapeamento no papel, todo mundo participa. Isso tem que ser feito agora, em janeiro. Se mapeia tudo o que vai ser gasto com despesas fixas e já cria a reserva de emergência”, comenta. 

Trimestre decisivo (e difícil)

Para o orçamento familiar dar certo, é preciso chegar ao fim o de março com as dívidas pontuais todas pagas. Conforme Fernando Henrique, o primeiro trimestre geralmente define como a família vai lidar com as contas no restante do ano. O planejamento então deve levar em conta o pagamento das contas extras em curto prazo e, ao mesmo tempo, poupar dinheiro para a reserva de emergência. “É um trimestre duro mesmo”, diz o economista. 

Prioridade financeira 

O planejamento só dará certo se houver um objetivo definido de por que a família precisa economizar, além de não acumular dívidas. Para isso, é preciso definir a prioridade financeira, que também evitará que se relaxe no propósito ao longo do ano e se gastar dinheiro da reserva. 

 

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