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Zé Domingos apresenta atestado médico e remarca depoimento na Bereré

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Zé Domingos apresenta atestado médico e remarca depoimento na Bereré
(Foto: Ednilson Aguiar/ O livre)

O deputado estadual José Domingos Fraga Filho (PSD) adiou seu depoimento ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) na Operação Bereré. O parlamentar deveria ser ouvido na manhã desta quarta-feira (05), mas apresentou um atestado médico.

O deputado deve ser ouvido apenas na próxima semana. A investigada Marilci Malheiros Fernandes de Souza Costa e Silva também apresentou atestado médico e seu depoimento foi remarcado para a semana que vem.

Nesta semana, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) colhe depoimentos de investigados na segunda fase da Operação Bereré. Ao menos R$ 27,7 milhões teriam sido desviados em um contrato do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) com a empresa a EIG Mercados Ltda, antiga FDL Serviços de Registro, Cadastro, Informatização e Certificação de Documentos Ltda.

O desembargador José Zuquim Nogueira autorizou a investigação contra cinco deputados estaduais: Wilson Santos (PSDB), José Domingos Fraga (PSD), Romoaldo Júnior (MDB), Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD) e Baiano Filho (PSDB). Na primeira fase, os deputados Mauro Savi (DEM) e o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), já eram investigados.

Saiba mais: 

Wilson Santos, que deve prestar depoimento na tarde desta quinta-feira (05), afirmou que a acusação de sua participação no esquema é “surreal e ininteligente”.

O deputado Nininho disse ser vítima do esquema.

Baiano Filho não foi encontrado e teve seu depoimento adiado.

Romoaldo Júnior disse nunca ter visto o cheque sacado por um assessor, supostamente, em seu nome.

A operação se baseou em depoimentos do ex-presidente do Detran-MT Teodoro Lopes, conhecido como Dóia. O contrato era referente a um serviço de gravame, o registro de financiamento dos veículos de todo o Estado. No acordo, 90% dos valores recebidos dos contribuintes ficavam com a empresa e 10% ficavam com o Detran-MT.

O dinheiro desviado da FDL teria sido lavado por meio de parentes e amigos dos envolvidos e da Santos Treinamentos, uma empresa de fachada.

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