Consumo

Vida de cão: serviço de petdrive ganha força na pandemia

Brinquedos, petiscos e atenção com os clientes são os diferenciais do atendimento

3 minutos de leitura
Vida de cão: serviço de petdrive ganha força na pandemia

Acerola é uma cliente cativa e famosa. Ela é uma estrela do Instagram, mas ainda se sente insegura de tomar banho no petshop sozinha. Precisa de alguém que a acompanhe para sentir-se confiante. E, é aí que entra Bruni Volcof, 35, com o serviço exclusivo de petdrive (@petdrive).

Um transporte só para ela, com todos os recursos do que se pode chamar de “limousine canina”. Brinquedos, petiscos e muitos mimos que transformam a viagem em uma atração.

Em tempos de pandemia, a demanda aumentou muito porque os tutores nem sempre se sentem seguros em sair de casa e não podem deixar de lado os cuidados com os bichos.

Além da estrutura exclusiva, porque vai um animal de cada vez, o serviço conta com algo que não se pode precificar: o amor e o cuidado. Nos casos de vacinação ou consultas médica, por exemplo, Bruno acompanha o processo e leva para os donos todas as recomendações, como se fosse um porta-voz do veterinário.

Maurílio Alves se despedindo de Acerola, que irá ao petshop tomar banho (Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

Maurílio Alves, tutor de Acerola, conta que conheceu o serviço em um grupo de criadores de Border Collie e achou interessante, porque não tinha confiança em entregar a pet para qualquer um.

O que pesou na decisão dele de contratar o serviço foi a atenção e, principalmente, o acompanhamento. Afinal de contas, Acerola foi desejada por anos e encontrada após uma busca incessante em canis de todo o Brasil.

Perfil do cliente

Idosos que não podem sair em tempos de pandemias e tutores de cães em tratamento são os principais clientes do PetDrive. Bruno lembra do caso do Kiko. Ele é um cão idoso e que faz quimioterapia. Também é conhecido por ter um temperamento um pouco agressivo, que o impede de ir para o veterinário com outros animais.

 

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Também está no foco do serviço, os cães cujos tutores não querem o transporte compartilhado, sem condições climáticas ou desconfiam da segurança das motos.

Outra questão que envolve a escolha do serviço está o risco de contaminação do animal com carrapatos e até mesmo doenças de pele, por conta do compartilhamento do espaço.

No carro designado ao petdrive, a assepsia é feita a cada viagem e o veículo passa por limpeza com ozônio, para que não haja contaminação cruzada entre os clientes.

Como surgiu a ideia?

Bruno tinha uma lanchonete dentro de um shopping da Capital e, com a pandemia, acabou tendo que fechar o negócio.

Estava sem trabalhar, mas como já é militante da causa animal, foi convidado por uma amiga veterinária a investir no ramo. Ela justificou que existia a demanda e que ele tinha domínio do assunto.

Desde então, o serviço não parou e, agora, ele já estuda a possibilidade de expandir.

E, para quem está curioso sobre os valores do serviço, custa entre R$ 25 e R$ 80. O telefone de contato é (65) 9.8175-2534.

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