Com a chegada do verão, os cuidados com a dengue, zika e chikungunya – todas doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypti – precisam ser rodobrados. Essa é a época com maior incidência de casos e o médico infectologista Marcus Vinicius Mario Miranda explica o motivo.
Trata-se de um período mais quente e com muitas chuvas, o que ocasiona um maior acúmulo de água parada, que pode ajudar na reprodução do mosquito transmissor.
Os sintomas de quem é infectado podem variar. “Nos adultos é bem comum a ocorrência de febre alta (entre 39 e 40 graus) associada à dor de cabeça, prostração, dores musculares e nas articulações. Também dor atrás dos olhos, vermelhidão no corpo e coceira. Nas crianças, a febre alta pode vir acompanhada de apatia, sonolência, recusa da alimentação, vômitos e diarreia”, ele cita.
Tratamento
Não há tratamento específico contra os vírus que causam essas três doenças. A ingestão de muito líquido é fundamental para a recuperação do corpo e evitar a desidratação.
Médicos indicam também medicações contra os sintomas mais comuns, como a febre, dores e vômitos. E é preciso evitar remédios como ácido acetilsalicílico e anti-inflamatório, por interferirem no processo de coagulação do sangue.
Prevenção
A melhor forma, todavia, ainda é a prevenção. Ela é feita combatendo os criadouros de mosquitos que são todos os locais com possível acúmulo de água parada. Também devem ser utilizados repelentes, que auxiliam na não ocorrência da picada, que é a forma principal de transmissão.
Para proteger as crianças, o médico diz que é preciso sempre orientar a boa ingesta de líquidos, a constante higienização das mãos e uma alimentação balanceada com legumes, verduras e frutas frescas.
Outras doenças comuns no verão
- otite,
- conjuntivite,
- doenças dermatológicas,
- intoxicação alimentar,
- insolação,
- desidratação.
Para cada uma delas há medidas próprias, mas é sempre importante lembrar da higienização constante das mãos, dos alimentos, evitar aglomerações, não compartilhar elementos de uso pessoal e não esquecermos do uso de repelentes e de protetor solar durante as idas a áreas abertas.
(Da Assessoria)