Brasil

Uso de pronomes neutros segrega pessoas com deficiência, aponta deputada

Amália Barros argumenta que a tentativa de inclusão prejudica a transmissão de informação para pessoas surdas, cegas e dislexas

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Uso de pronomes neutros segrega pessoas com deficiência, aponta deputada
(Foto: Assessoria)

“Todes”, “amigxs”, “elu” e outras formas de se criar pronomes neutros não tem nada de inclusivo. Isto é o que defende a deputada federal eleita Amália Barros (PL), única parlamentar com deficiência da próxima legislatura.

O Governo Lula decidiu usar os pronomes neutros nas cerimônias oficiais, sob o argumento de que será inclusivo para as pessoas que não se definem nem como masculino ou feminino, as autodenominadas não binárias.

“O que o PT esquece são das pessoas com deficiência. Como fica a tradução para LIBRAS de palavras como ‘elus’, ‘todes’, ‘amigxs’ e ‘queridxs’? Como fica a leitura labial para deficiente auditivos? O então os softwares de leitura ou braille para pessoas cegas ou com deficiência visual?”, questionou Amália.

Para ela, a tentativa de inclusão que o PT busca fazer prejudica a transmissão de informação para pessoas surdas, cegas e dislexas.

“O que era para incluir, segrega e cria uma verdadeira barreira para a acessibilidade. O PT precisa aprender a respeitar as pessoas com deficiências. Para ter uma comunicação inclusiva, não precisa prejudicar a acessibilidade ou mudar o nosso idioma”.

(Da Assessoria)

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