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Trump nega desculpa aos Cinco de Central Park, e diretora de Olhos que Condenam responde

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Trump nega desculpa aos Cinco de Central Park, e diretora de Olhos que Condenam responde

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se recusou a pedir desculpas aos “Cinco de Central Park” por publicar, em 1989, anúncios de página inteira nos principais jornais da cidade de Nova York pedindo a pena de morte como resposta a um caso de estupro.

Cinco adolescentes – quatro negros e um latino – foram acusados e condenados. No entanto, muitos anos depois, ficou comprovado que eles eram inocentes. Hoje, essa história virou uma minissérie original da Netflix, chamada Olhos que Condenam.

O crime ocorreu em 19 de abril de 1989, quando Trisha que corria pela região do Central Park, em Nova York, foi atacada e estuprada.

Korey Wise, Raymond Santana, Kevin Richardson, Antron McCray e Yusef Salaam, foram acusados de agressão, roubo, estupro, além de terem sido formalizadas outras acusações baseadas em confissões feitas em interrogatórios policiais que duraram horas, sem que seus pais ou advogados estivessem presentes.

Os jovens, que à época tinham entre 14 e 16 anos, retiraram as confissões e se declararam inocentes, mas foram condenados e sentenciados à prisão. Em 2002, após um assassino ter admitido ser o verdadeiro culpado pelo crime, com comprovação por um exame de DNA, o grupo foi exonerado.

Quando questionado por jornalistas em uma conferência, declarou:

“Você tem pessoas em ambos os lados disso. Eles admitiram sua culpa. Se você olhar para Linda Fairstein e se você olhar para alguns dos promotores, eles acham que a cidade nunca deveria ter resolvido esse caso. Então, vamos deixar por isso mesmo”.

Momentos depois dessa declaração, a diretora Ava Duvernay respondeu com um trecho da série, mostrando uma fala polêmica de Trump sobre o caso:

No trecho, Trump diz que “adoraria ser um negro bem educado” por causa de todas as vantagens que a sociedade tem para lhes oferecer.

Olhos que Condenam está disponível na Netflix.

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