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Trânsito: o desafio do tempo perdido em engarrafamentos

No Brasil, a maioria dos trabalhadores gasta mais de uma hora por dia no trânsito, o que representa estresse, risco de acidentes e redução da produtividade

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Trânsito: o desafio do tempo perdido em engarrafamentos
(Foto: Ednilson Aguiar/O Livre )

O congestionamento é um pesadelo conhecido por todos nas grandes cidades brasileiras e está cada vez mais presente em Cuiabá. É o “vilão” da mobilidade urbana, causando irritação, perda de tempo e impactos significativos na qualidade de vida e na economia do país.

Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que mais de um terço dos brasileiros nas grandes cidades passa mais de uma hora por dia no trânsito. A pesquisa também revelou que 8% da população enfrenta verdadeiras maratonas, gastando mais de 3 horas por dia para chegar ao trabalho ou à escola.

Os impactos na qualidade de vida e produtividade

Não é surpresa que o tempo perdido no trânsito afete a qualidade de vida. A mesma pesquisa da CNI apontou que 55% das pessoas sentem sua qualidade de vida prejudicada por causa do trânsito. E isso não é tudo! Para 51% dos entrevistados, o tempo perdido no trânsito também impacta negativamente em sua produtividade no trabalho. É como se o trânsito fosse o vilão dos nossos dias!

O estresse no trabalho e as perdas

Você já chegou ao trabalho estressado por causa do trânsito? Bem, saiba que não está sozinho! A pesquisa revelou que 60% das pessoas já tiveram essa experiência. E não é apenas o estresse; 60% também já se atrasaram por causa do trânsito.

Além disso, 34% perderam um período de trabalho, 26% perderam uma reunião importante e 23% perderam um dia inteiro de trabalho devido ao tempo no trânsito. Parece um filme de comédia, mas é a realidade de muitos brasileiros.

A reflexão sobre o uso excessivo de carros no trânsito

Diante desses números, é hora de uma reflexão. Será que o uso excessivo de carros particulares nas cidades está custando caro demais? Estudos apontam que as perdas de tempo, energia e de espaços públicos gerados pelo uso excessivo de carros podem chegar a até 50% do espaço das cidades. Aí vem a pergunta: se desencorajarmos o uso excessivo de carros, será que o custo de investir em infraestrutura de transporte seria o mesmo?

Os dados deixam claro que é urgente a necessidade de priorizar o transporte público e investir em infraestrutura de mobilidade urbana. A CNI revelou que o Brasil precisa investir R$ 295 bilhões até 2042 para tornar o deslocamento mais ágil nas grandes regiões metropolitanas.

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