Ednilson Aguiar/O Livre
Alguns órgãos foram paralisados a mando da prefeita de Várzea Grande Lucimar Campos
As fortes chuvas que caíram em Várzea Grande no sábado (28) provocaram uma série de transtornos para a cidade e também em órgãos da administração pública municipal.
A força dos ventos deixou mais de 17,5 mil pessoas sem energia elétrica. Diversos postes de iluminação também foram derrubados. Entre os meses de setembro e outubro pelo menos outras duas fortes ventanias com chuvas causaram prejuízos para milhares de pessoas na cidade.
Duas unidades de saúde, o Complexo de Especialidades em Saúde (CES), mais conhecido como Postão, no centro da cidade, e a Unidade Básica de Saúde (UBS) que atende aos bairros Ouro Verde e São Simão, além de cinco escolas municipais sofreram diversas avarias.
Nenhuma destas unidades funcionam durante o fim de semana, mas alguns terão seu funcionamento a partir da segunda-feira (30) suspenso, ou comprometido em parte.
A prefeita Lucimar Sacre de Campos visitou as unidades atingidas pelas chuvas e reuniu uma frente de trabalho envolvendo a Secretaria de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana e a Secretaria de Obras e Viação, para em conjunto com as pastas de Saúde e Educação promoverem os reparos emergenciais necessários.
A Guarda Municipal promoveu dezenas de atendimentos, mas não registrou nenhuma vítima fatal.
“Primeiro de tudo necessitaremos de levantamentos de custos e de serviços emergenciais para poder no mais curto espaço de tempo voltar os atendimentos. Aonde não for possível retomar o atendimento à população, os serviços serão transferidos para outras unidades, ou serão alugados espaços enquanto perdurarem as obras de reforma geral”, disse Lucimar Sacre de Campos.
Para o secretário de Saúde Diógenes Marcondes, a pior avaria foi no Complexo de Especialidades em Saúde (CES), onde inicialmente muitas dependências não poderão funcionar, pois ficaram extremamente danificadas.
“Já estamos trabalhando desde o sábado para promover o levantamento dos estragos e começar reformas emergenciais”, disse o secretário de Saúde.
Marcondes disse que o Complexo de Especialidades em Saúde (CES) não irá funcionar até que seja possível redimensionar a estrutura que sofreu avarias consideráveis, como a queda de parte do telhado da unidade.
Outra unidade afetada, que funciona dentro do Complexo de Especialidades em Saúde (CES), é o Centro de Especialidades em Reabilitação (CER), que também ficará paralisado até que seja possível verificar outro lugar para funcionamento, ou uma reforma temporária.
O imóvel é alugado pela prefeitura, que já se reuniu com o proprietário para tomar as devidas providências.
O titular da pasta de Educação, Silvio Fidélis, assinalou que apesar de cinco unidades escolares terem algum tipo de avaria, nenhuma delas será obrigada a paralisar suas atividades enquanto se promovem os reparos necessários.
“Os primeiros levantamentos mostram pequenos problemas com telhas e goteiras, mas os engenheiros da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Várzea Grande já trabalham nos levantamentos e nos reparos emergenciais de olho no final do ano letivo, que acontece entre a segunda quinzena de novembro e a primeira quinzena de dezembro”, disse Silvio Fidélis.
O secretário de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, Breno Gomes sinalizou que ainda no sábado e durante parte do domingo foram retiradas mais de 50 árvores derrubadas, fora outros tipos de pedidos da população relativos a muros caídos, ou galerias pluviais entupidas pelo excesso de lixo provocado por ventanias e por folhas das árvores.
“Estamos com três equipes de plantão para atender a qualquer demanda, mas foram muitos os estragos materiais”, disse Breno Gomes.
Segundo o secretário, apesar das chuvas torrenciais e de ventanias além do normal para a região, os estragos ficaram por conta de danos materiais e não houve nenhuma vítima fatal, ou problemas mais graves.
(Com assessoria)