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Taques promete emenda na LOA para garantir verba do novo Pronto-Socorro

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Taques promete emenda na LOA para garantir verba do novo Pronto-Socorro

O governador Pedro Taques (PSDB) prometeu que irá incluir na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2018 uma garantia de destinação de R$ 80 milhões para equipar o novo Pronto-Socorro de Cuiabá, que está em construção. A inserção dessa garantia na LOA será uma forma de convencer a bancada federal, os vereadores da capital e o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) a remanejar as emendas parlamentares federais que estavam destinadas à nova unidade de saúde para quitar as dívidas do governo com os hospitais regionais.

No mês passado, o débito do governo com os hospitais do interior do Estado chegou a alcançar R$ 162 milhões — a crise veio à tona com o choro de um médico do hospital de Sorriso. O governo então começou a remanejar recursos da folha de pagamento para pagar parte da dívida. Até agora, já foram pagos R$ 100 milhões.

O tema está sendo discutido numa reunião nesta quinta-feira (22) no Palácio Paiaguás. Vinte e quatro dos 25 vereadores compareceram. Mais cedo, Emanuel Pinheiro também participou.

Questionado se usaria o total das emendas — R$ 80 milhões — em todos os hospitais, o governador respondeu. “Eu ainda não decidi se esse valor vai para o Estado todo. E se eu decidir, vocês acham que eu sou idiota de deixar um hospital fechado em 2018?”, questionou. “Quem fala isso está agindo de forma politiqueira e eu não estou falando do prefeito Emanuel porque ele está tratando disso de uma forma séria”, ponderou.

Em entrevista ao término da reunião, o governador condicionou incluir a garantia de “devolução” do dinheiro se a bancada federal concordar com o remanejamento da emenda neste ano.

Também presente no encontro, o secretário de Comunicação, Kleber Lima, esclareceu ainda que os R$ 80 milhões devem ser usados para quitar débitos da saúde de anos anteriores a 2017, que totalizam R$ 100 milhões. Segundo ele, desses R$ 100 milhões, R$ 20 milhões beneficiarão Cuiabá e Várzea Grande e o restante municípios do interior.

Na avaliação do governo, o dinheiro põe um ponto final à crise da saúde, já que o débito do Estado com os municípios seria reduzido consideravelmente, o que possibilitaria medidas que evitem os futuros repasses também sofram atrasos.

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